quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Benefícios da leitura desde bebês

Os benefícios de entrar em contato com os livros e se habituar à leitura acompanharão as crianças por toda a vida, portanto, estimule seu filho desde bebê a ter prazer em se divertir com livrinhos diariamente, deixe-o manusear, leia histórias, faça com que esse momento prazeroso se torne um hábito, estimule a imaginação, o encantamento, e você vai ver: lá na frente,  tal hábito só trará benefícios, não apenas trabalhando a imaginação e a criatividade, mas outras áreas também importantes, como: o desenvolvimento da linguagem, a ampliação do vocabulário e o estímulo para a concentração da criança; desenvolve o senso crítico e faz com que se tenha prazer na busca pelo saber (por toda a vida).

Os livros indicados para crianças até 2/3 anos, são aqueles que explorem os sentidos. A começar pelo paladar, afinal, que criança nunca colocou um livro na boca? Aqueles livros feitos de materiais diferentes, como plástico, pelúcia, pano, com a página mais grossinha para que, além da criança poder explorar o livrinho pelo tato, ela também possa manusear sem que o livro se rasgue. Aqueles livros cheios de cor e desenhos que agradem a criança para estimular visualmente e estimular a aprender a associar palavras com a imagem que vê. Aqueles livros com botões que toquem musiquinhas ou emitam sons ou palavrinhas, para que a crianças também sejam estimuladas pela audição!

Opções para os pequenos é o que não falta, sempre vai ter um que agrade a sua criança! Boa leitura!

Beijos,
Fernanda

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O que acontece na primeira consulta ao dentista - coluna da Dra Georgia Faria

Boa tarde!! 

Hoje vamos falar sobre a primeira consulta odontológica da criança. Vcs podem notar que demorei a levar Bianca, confesso, mas foi pq mudamos de cidade e eu queria que ela fosse na Dra Georgia Faria e os horários desencontrados não contribuíram. E como ela demorou muito a ter seu primeiro dentinho, acabei não tendo pressa. Mas segui à risca todas as orientações que ela me passou e, assim que consegui, levei Bianca para a sua primeira consulta. Foi muito legal e bem tranquila, ela só chorou um pouco na hora de ver a sua boquinha, mas logo passou. E levamos nota de 10! Vamos ver o que a dentista tem a dizer? 

"A primeira consulta odontológica

Olá, mamães! Espero que todas tenham tido um excelente Natal e que 2016 seja só de coisas boas, sem nenhum dentinho quebrado e nenhuma cárie nos pequenos, só sorrisos lindos e saudáveis!
Na postagem do dia 16.09.2015 falamos sobre quando seria ideal fazer a primeira consulta odontológica do seu filho. Agora, vamos falar um pouco sobre a importância dela ser feita por um odontopediatra e o que iremos explorar neste dia. 
Nesta primeira consulta, o que parece apenas meia hora de brincadeiras, esconde uma importância enorme. Enquanto a criança entra no consultório e se encanta com bonecos cheios de dentes, personagens favoritos, escovas de dente ou dentes de pelúcia, além dele sentir-se completamente à vontade, o odontopediatra já começou sua avaliação e você nem percebeu. Vamos observando comportamento da criança, se ela é tímida, se é agitada, curiosa, sensível ou até se já demonstra medo. Será observado padrão de sorriso, padrão facial, postura e até alguns hábitos da criança. Dá pra avaliar também o perfil dos pais, se são superprotetores, se são negligentes e, pasmem, até diagnóstico de violência infantil pode ser reparado pelo dentista.
Um ambiente claro e colorido e alguns brinquedos vão ajudar a ganhar a confiança da criança, que não deve jamais partir imediatamente para a temida (e/ou desconhecida) cadeira odontológica num primeiro momento. O odontopediatra precisa ganhar a atenção da criança e tornar-se amigo dela, independente de sua idade. Além disso, brinquedos educativos vão ajudar a ensinar a escovação certa para os maiores ou estimular o início da escovação nos menores.
Após deixar a criança examinar a boca de muitos bonecos, será mais fácil convencê-la a mostrar a sua própria boca. Precisamos avaliar a sequência correta de erupção de dentes, se a higiene está boa ou não, se a posição está correta, se há anomalias em quaisquer estruturas, se a língua e lábios estão nas posições corretas para que a criança fale bem e degluta corretamente e, por fim, se há ou não cáries ou manchas que podem tornar-se cáries. Descobrir se a criança tem hábitos e orientar os pais quanto a eles também é fundamental. Por fim, a criança será elogiada quando cooperar e ainda levará um presente por bom comportamento e para que ela lembre daquela consulta por mais tempo.
Quando os pais seguem as orientações e a criança frequenta o consultório a cada seis meses para essa avaliação de rotina e prevenção com futuras aplicações de flúor, dificilmente terá problemas dentários e, caso os tenha, não terá medo de deixar que o odontopediatra resolva ainda em fase inicial.
Tive o prazer de fazer a primeira consulta da pequena Bianca semana passada, ela amou e se divertiu muito. Resistiu um pouco na hora da avaliação, mas isso é comum antes dos 2 anos, mesmo com todo o contexto de brincadeiras. Usamos a técnica “joelho a joelho” para examiná-la. Essa técnica, além de evitar a cadeira, deixa a criança no colo da mãe, o que lhe deixa mais segura e é possível conter as mãos e os movimentos bruscos da cabeça permitindo que, o mais rápido possível, o dentista examine tudo que for necessário! Bianca e sua mamãe estão de parabéns! Aguardo vocês com seus filhotes para uma consulta. O consultório estará fechado em janeiro, mas já estamos agendando para fevereiro.
Beijos em todas
Geórgia"

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Saltos de Desenvolvimento

Você já passou por um período em que nada consola o seu bebê, ele tem uma irritação aparentemente sem motivo, não dorme mais como costumava dormir e pede mais colo que o normal? E, assim como veio, do nada, todas essas características pareceram desaparecer?

A gente tem o costume de buscar explicações para mudanças no comportamento dos nossos bebês e, muitas vezes, procuramos algum desconforto para tentar sanar aquela inquetude, seja um dente nascendo, seja uma fralda suja, seja sono ou cansaço. Mas, a verdade, é que tudo isso pode estar associado a apenas um fator: seu bebê está crescendo! E, para ele, isso pode ser bem dolorido. Crescer dói! 

Estranho pensar assim, ne? Mas é assim que acontece: de tempos em tempos, o bebê aprende novas habilidades e, com elas, vem o desejo de dominá-las. Vamos exemplificar. Após completar 4 meses, começamos a deixar o bebê mais sentadinho para que ele aprenda a sentar sozinho, assim, com o tempo, ele vai começar a tentar se sentar de fato! Só que, até aprender a sentar, ele  precisa praticar, correto? Então, se pensarmos assim, a irritação pela qual o bebê passa começa a ser algo natural, ele quer dominar aquela atividade, ainda não consegue, e quer treinar o tempo todo para ficar bom nisso!

Os saltos acontecem mais ou menos até os 2 anos de vida da criança e são aproximadamente os seguintes:
-1 mês
- Próximo de 2 meses
- Próximo de 3 meses
- 4 meses e meio
- 6 meses
- 7 meses
- 8 meses e meio
- Próximo de 11 meses
- Próximo de 13 meses
- Próximo de 15 meses
- 17 meses

Alguns bebês apresentam mais as características do salto do que outros, mas todos passam por essas fases de desenvolvimento. Às mamães cabe apenas o papel de compreender e buscar ajudar a passar por cada uma delas com muito carinho e paciência.

Por aqui, os saltos que mais percebi alterações significativas foram os dos 4 meses, 8 meses e 11 meses. Bianca passava a acordar de hora em hora à noite, durante o dia se irritava com tudo, não queria colo e, ao mesmo tempo, se ficasse no chão pedia colo, não comia direito, chorava por qualquer motivo e, da mesma forma que todos esses sintomas vieram, como num passe de mágica, foram embora. Lembro de ouvir várias pessoas falando que era dente, que ela acordava de noite com fome, bla bla bla. E eu sempre respondia que ela tava passando por um salto, que não era nada disso e que ia passar. Instinto de mãe não falha! E o mais engraçado era perceber realmente uma nova habilidade adquirida após cada salto desse! O dos 4 meses foi o pior de todos.

Com 4 meses e 3 semanas mais ou menos, ela ficava numa irritação impressionante, acordava de hora em hora chorando muito e não mamava direito. Após umas 4 ou 5 semanas, do nada, ela mudou totalmente e ficou bem mais tranquila! Aos 5 meses e meio ja sentava sem apoio algum! Depois que passa a gente fica toda orgulhosa das conquistas deles, né?

Portanto, mamães, procurem respeitar o tempo do seu filhote, entendam como uma fase necessária e, acredite: vai passar!

Fernanda Daltro.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Introdução alimentar

Alimentação no primeiro ano de Bianca

A introdução alimentar por aqui não foi nada fácil. A pediatra liberou com 5 meses, mas Bianca não comia NADA. Tentei por duas semanas dar frutinhas amassadas, tentava uns dias seguidos a mesma, depois mudava, tentava deixa-la pegar na comida, não desistia na primeira careta, tentava fazer um momento leve, cantava, falava o que ela tava comendo... segui todos os conselhos que recebia e nada deu certo. Ela chegava ao ponto de chorar quando ia dar comida porque não queria que colocasse nada na boca dela de jeito nenhum. Até que conversei com uma nutri infantil e ela me aconselhou a dar um tempo, pois talvez Bianca ainda não estivesse preparada para começar a introdução alimentar. E foi o que eu fiz.

Quando ela completou 6 meses, 15 dias depois, retomei as tentativas e dessa vez foi um pouco melhor. Ela ainda fazia muita careta, cuspia, mas não chorava e aceitava um pouco melhor. Aos poucos e com muita paciência, respeitando o tempo dela e a sua adaptação, as coisas foram melhorando e ela foi aceitando as frutinhas.

Desde o começo ela nunca gostou muito de banana, nem de maçã. As preferências que eu comecei a notar por aqui: mamão, caqui e pera portuguesa.

Rotina de alimentação dela aos 6 meses era a seguinte: acordava e mamava por volta das 7h, depois comia frutinha às 9h (se não comesse ou comesse muito pouco não tinha problema, pois a fruta se inicia nos intervalos das mamadas para a criança começar a acostumar com alimentos sólidos), mamava às 11h e depois mamava de novo às 15h. Às 17h dava frutinha de novo (mesma coisa da manhã, se não comesse ou comesse muito pouco não tinha problema algum pq é no intervalo das mamadas e o bebê está se adaptando a ter algo mais sólido em sua alimentação), mamava depois às 19h e dormia. Acordava só umas 2h da manhã pra mamar de novo e depois só pela manhã.

Eu esperei 15 dias pra ela se adaptar bem à nova forma de alimentação com lanchinho de fruta pela manhã e pela tarde e em seguida comecei a papinha salgada, substituindo a mamada do almoço. Cozinhava bem no vapor e oferecia amassadinha como purezinho com 6 meses e meio.

Comecei com legumes isolados, depois fui combinando um legume que ela ja havia comido com um novo, depois três, sempre experimentando um legume novo por dia. Isso ajuda a conhecer o paladar do bebê (porque se houver alguma rejeição, vc pode tentar combinar um que vc sabe que ele adora com o outro para ver se a aceitação melhora) e a saber se ele teve alguma reação alérgica a algo específico.

Nessa fase, a papinha já passou a substituir a mamada da hora do almoço, por isso a preocupação em iniciar com os lanchinhos, para quando começar a refeição de fato o bebê já estar mais adaptado ao alimento sólido.

Aos 7 meses foi que introduzi a papinha no jantar (substituindo a mamada desse horário) e, nessa fase, já não era apenas purezinho de legumes, eu passei a incrementar com arroz, feijão, pouco depois passei a usar a carne e não apenas o caldo... Tudo temperado com temperos naturais e sem sal nenhum! E tudo bem amassadinho no garfo!

Óbvio que não era tudo maravilhoso e houveram dias dela não querer comer nada. Nessa idade, como estamos ainda introduzindo uma alimentação nova, ela ainda é complementar ao leite. Então, nada de se desesperar: não comia na hora da refeição, eu dava uma mamadeira de leite e tava resolvido!

Aos 8 meses, a pediatra disse que não desse mais a mamadeira à tarde. Bianca começou a dar muito trabalho para comer e o ganho de peso dela estava bem acima da média, então, a pediatra sugeriu fazer essa mudança por achar que ela não estivesse com fome na hora das refeições por estar com intervalos de menos de 3 horas e com a barriguinha cheia de leite. Foi o que fiz: sem a mamadeira da tarde eu passei a dar o almoço um pouco mais tarde e ela começou a almoçar e a jantar muito melhor!

Aos 9 meses a pediatra sugeriu que fosse retirando a mamada da madrugada, tanto por causa dos dentinhos, para evitar cárie, como pelo fato de que ela provavelmente não precisava mais daquela mamada, ainda acordava mais pelo costume de acordar para mamar.  E em menos de 1 mês consegui tirar a mamada da madrugada. Não foi de um dia pro outro, mas conseguimos. Nessa fase ela passou  a dormir um pouco mais tarde, acho que por adaptaçãodo próprio organismo dela, para mamar um pouco mais tarde tb antes de dormir e não ficar tanto tempo sem comer.

A nova rotina aos 9 meses passou a ser: 7h mamar, 9h lanche, 12h almoço, 15h lanche, 18h jantar, 20h mamar e dormir.

Aos 10 meses passei a deixar a comidinha mais pedaçuda e com 11 meses ela já comia a mesma comida que o resto da casa (só que sem sal e mais picadinho). A rotina alimentar dela com 1 ano permanece a mesma, com a diferença apenas quanto aos horários, porque ela tem acordado 8h e dormido às 21h.

Hoje ela come praticamente tudo, apenas evito coisas muito gordurosas (nunca dei nada com creme de leite, por exemplo), nem nada com açúcar, biscoitos, danoninhos, suco de caixinha, nem nada disso, procuro sempre dar uma alimentação natural e balanceada para Bianca. Hoje eu incremento os lanchinhos com iogurte natural e sem açúcar, geléia feita apenas com a fruta e sem açúcar, congelo frutinhas para fazer sorvetinhos, dou pão, queijo... E pretendo manter assim até pelo menos 2 anos! Depois faço um post das opções de lanchinhos dadas pela própria nutricionista dela.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Baby blues

Você passou 9 meses acariciando a barriga e sonhando com esse serzinho que se desenvolvia e crescia dentro de você. Imaginava cada traço do seu rostinho, com quem se pareceria e como seria sua personalidade. Ao final da gestação você não aguentava mais esperar e não via a hora de ter o seu pequeno milagre nos braços, até o dia em que ele veio ao mundo lindo e perfeito, cheio de saúde! Você se emociona, sorri, o abraça e, ao chegar da maternidade... parece que alguma coisa sai dos trilhos. Uma sensação de medo, de impotência, de não saber o que fazer com tanta informação, de arrependimento e, de repente, você passa a se questionar em tudo! Inclusive pelo fato de ter engravidado... o desejo repentino passa a ser colocar o bebê de volta na barriga! Ninguém disse que seria assim! E se eu não souber porque ele chora e não conseguir acalmar? Por que ele não dorme? Como dar conta de tantos detalhes nos cuidados com um recem nascido? Sensação de que não vai conseguir. A exaustão não te deixa pensar direito e a tristeza constante te deixa ainda mais culpada. Como pode eu não estar feliz com meu pequeno nos braços? Por que eu só consigo chorar e me sinto tão perdida? Saiba que se você se identifica com o que acabei de escrever, você não está sozinha e nem é uma péssima mãe por isso. Tem nome e atinge cerca de 80% das mulheres: baby blues (ou blues puerperal). Por que isso acontece? Tem a ver com os hormônios da gravidez que, cerca de 3 dias após o parto, eles diminuem abruptamente. Fora isso, todo o conto de fadas que envolve a maternidade, as cobranças externas e internas, nos deixam com a sensação de que não estamos sendo boas o suficiente. Essa condição pode durar até  cerca de 3 semanas e o apoio e compreensão do companheiro, família e amigos sao essenciais para que você consiga passar por esse momento. Peça para atenderem o telefone por você e controlarem as visitas, afinal, além do apoio, vc precisa tb de tempo para se adaptar à sua nova rotina e ao novo membro da sua família, conhecê-lo, entendê-lo e se conhecer como mãe tb, afinal, com o nascimento do seu pequeno esse novo papel surge na sua vida e você precisa aprender a exercê-lo! Algumas vezes os sintomas podem ser confundidos com depressão, mas não se preocupe, vai passar! No entanto, se você não notar melhora e durar mais do que o normal, ou mesmo se tem histórico de depressão na família, procure ajuda. A maternidade é uma fase maravilhosa, mas tem seus altos e baixos. Aprendamos a lidar com eles e tudo se torna mais leve!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Influência do pai na vida da filha

É lindo de ser ver a paixão que a filha tem pelo seu pai. E qd paramos para pensar no quanto é fundamental a presença do pai na criação de uma garota, no quanto é saudável e ajuda no seu bom desenvolvimento emocional, essa relação se torna mais bonita ainda! 

O pai é o primeiro amor de uma menina, o maior exemplo e o modelo que a fará admirar homens de bem. Um pai ausente ou que não seja um bom exemplo em casa, caso contrário, poderá fazer com que ela entre em relações conflituosas e tenha a autoestima lá embaixo. 

Seja o homem que a sua filha admire e com quem vc gostaria de vê-la no futuro. 

O papai de Bianca é bastante participativo em todos os sentidos, e essa participação ativa dele fez (e faz) com que a ligação entre eles seja cada vez mais e mais forte. É um homem de bem e com o coração gigante! Certeza que o amor que ela sente hj por ele fará surgir, também, admiração e orgulho pelo seu papai no futuro. 

Por mais papais participativos e amorosos com seus filhos!!

Fernanda.


"Observei filhas conversarem com o pai. Quando você, pai, entra na sala, elas mudam. Tudo nelas muda: olhos, boca, gestos, linguagem corporal. Nenhuma filha permanece indiferente na presença do pai. Podem até ignorar a mãe, mas não você. Ficam radiantes, ou choram. Observam você atentamente. 
Apegam-se a cada palavra sua. Esperam receber sua atenção e a aguardam com frustração — ou desespero. Precisam de um gesto de aprovação, de um aceno da cabeça indicando incentivo, ou mesmo de contato visual, para saberem que você se importa e está disposto a ajudar.

Quando está em sua companhia, sua filha se esforça ainda mais para se sair bem. Quando você a ensina, ela aprende com mais rapidez. Quando você a conduz, ela adquire confiança própria. Se você entendesse plenamente a influência profunda que pode exercer sobre a vida de sua filha, ficaria aterrorizado, maravilhado, ou ambos. Você é capaz de moldar o caráter dela de uma forma que namorado, irmão, e mesmo o marido não podem. Sua influência se estende por toda a vida dela, pois ela lhe confere autoridade superior à de qualquer outro homem.

(...)

O pai muda, de forma inevitável, o curso da vida de suas filhas — e pode até salvá-las. Desde o instante em que você vê pela primeira vez o corpo de sua menininha, recém-saído do ventre materno, até o momento em que ela se muda de sua casa, o relógio não para. Ele marca as horas que você passa com ela, as oportunidades de influenciá-la, de moldar seu caráter, de ajudar a encontrar-se e a desfrutar a vida."

"Pais fortes, filhas fortes", escrito pela pediatra Meg Meeker

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Socialização infantil

Boa tarde! Hoje resolvi escrever um post falando sobre como ocorre a socialização das crianças, especialmente com outras crianças, em que fase isso se dá e como auxiliar quando temos crianças em idades diferentes convivendo juntas.

Bianca convive bastante com dois priminhos em idades diferentes da dela e, mesmo assim, ela é apaixonada por eles! A primeira coisa que temos que saber é que o interesse em conviver socialmente se dá em etapas.

Durante os primeiros meses de vida, especialmente até o 4 ou 5 mês, o interesse do bebê é voltado para os pais (ou cuidadores). Ele gosta de ouvir a voz, ver o rosto, sentir, ficar junto, imitar. A partir do 6 mês, além dos pais, o bebê passa a se interessar também em ver outras crianças, ela se distrai com elas e gosta da sua presença, apesar de ainda não interagir. Importante lembrar que o primeiro ano de vida do bebê ele ainda está se descobrindo como indivíduo separado da mãe (alô, ansiedade de separação) e está mais focado em desenvolver as suas habilidades, como balbuciar, descobrir mãos e pés, sentar, segurar objetos, ficar de pé, andar. Portanto, ainda não há uma socialização efetiva, mas faz muito bem para a criança conviver com outras desde essa fase. Bianca desde os 6 meses é encantada pelo primo de 3 anos, e ele adora faze-la rir. Rsrs

Entre 1 e 2 anos a criança passa a ter uma independência maior, o que significa começar a andar, explorar o mundo E outras crianças. A partir daí é ainda mais importante este contato. A princípio ela não vai brincar junto com outras crianças, mas é a partir daí que se começa a introduzir a noção de divisão de brinquedos, compartilhar brincadeiras, convivência em sociedade.

Até os 3 anos a criança vai começar a entender, mas não significa que vai gostar de dividir. É normal a criança ser autocentrada até esta idade, não quer dizer que ela seja egoísta. E não quer dizer também que vc não deva continuar ensinando. Uma observação a se fazer é tomar cuidado para não forçar a criança a emprestar tudo quando ela estiver bricando, o outro também precisa entender limites e nãos.

Portanto, permitam seus filhos conviverem desde pequenos com outras crianças, mas saiba como vai ser essa convivência em cada fase para que essas relações sejam saudáveis para todos!

Fernanda

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Traumatismo em dentes de leite - coluna da dentista Geórgia Faria

Bom dia! O post de hoje traz um tema que pode deixar os pais bastante preocupados e envolve muito choro. Que pai não fica de cabelo em pé quando vê sangue no seu filho, ainda mais saindo da boca?? E quando a criança chora inconsolável sentindo dor e assustada, o quadro piora ainda mais. Para ajudar a manter a calma, a Dra Georgia Faria traz um texto para esclarecer dúvidas e orientar os pais que passam por essa situação.
Beijos, Fernanda.

"O dia estava ótimo, cheio de brincadeiras, correria, pulos e, por um segundo de desatenção, seu filho cai, bate a boca e o dia se transforma no pior dia desde que ele nasceu. Muito choro, muito sangue e, principalmente, MUITAS DÚVIDAS! No post de hoje a ideia é orientar as melhores condutas nessa hora para que as consequências sejam as menores possíveis. 
Pra começar preciso esclarecer que um trauma na região da boca pode acometer 3 tipos diferentes de tecido. Podemos ter cortes em nível de lábio, língua e bochechas, por exemplo, que chamamos de tecidos moles. Podemos ter envolvimento de tecidos de sustentação, que compreendem gengiva, osso e ligamento periodontal, que é a estrutura que fica entre o dente o osso. E, por fim, podemos ter comprometimento do dente. Os três tipos podem acontecer ao mesmo tempo, ou não, mas temos que examinar os três para ter certeza de quais foram envolvidos na queda. Portanto, mesmo que pareça que só o dente foi atingido, ou só o lábio sangrou, nunca menospreze o trauma porque há consequências que só uma radiografia ou o tempo mostrarão. Principalmente na fase dos dentes de leite, pois os tecidos de sustentação dele são ainda muito delicados e mais facilmente sofrerão rupturas ou fraturas.
Diante disso, já mando a primeira e mais importante de todas as dicas: procure um dentista. Por menor que seja a batida, por mais que não pareça nada, por mais que o dente seja de leite e já fosse mesmo cair um dia, muitas vezes os problemas são internos e levam a consequências até no dente permanente que está se formando. Vá o mais rápido possível, de preferência a alguém que estiver de plantão na sua cidade para fazer o primeiro atendimento e, só depois, procure odontopediatra de sua preferência. Nas primeiras horas podemos fazer coisas que, depois, já não serão mais possíveis. Um dente de leite serve de guia para o permanente e tem, com ele, uma íntima relação. Às vezes uma quedinha boba que não pareceu nada compromete o dente em formação (permanente) e pode deixar muitas consequências nele.
As outras dicas são:
1.Mantenha a calma, isso vai ser bom para o seu filho;
2.Lave a região com água fria ou gelada (não colocar gelo);
3.Pressione as áreas sangrantes com toalha limpa enquanto se desloca para um profissional;
4.Procure um dentista imediatamente;
5.Guarde e leve ao dentista o pedaço do dente quebrado, caso haja, pois pode ser possível fazer colagem do fragmento. Leve-o em um recipiente com água, soro ou leite.
6.Se o dente de leite caiu todo, com raiz e tudo, não será possível reimplanta-lo, mas leve-o ao profissional, pode ajudar na confecção de prótese, se for necessário fazê-la.
Caso seu filho já tenha sofrido trauma e não foi visto/acompanhado por nenhum dentista, fique atento a alguns sintomas como: escurecimento do dente traumatizado, bolhinha amarela na gengiva acima do dente que machucou, ausência do permanente correspondente na época que ele deveria aparecer, manchas nele ou no permanente que vier depois. Essas são algumas consequências que podem aparecer de forma tardia e também vão precisar ser tratadas.
No mais, fica o meu sincero desejo de que nunca precisem seguir essas recomendações, abraço carinhoso em todos, sempre a disposição,
Geórgia Faria"

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Objetos transicionais - coluna da psicóloga Marianna Menezes

Qual criança não tem aquele apego especial àquela naninha ou paninho? É comum demais vermos isso e bastante consolador para a criança, especialmente quando está longe da mãe (como por exemplo em seu bercinho sozinha à noite, ou mesmo fora de casa). Ao se agarrar nesse objeto é como se ela sentisse segurança e conforto. Por aqui Bianca não gostou tanto de naninha, acho que a parte da cabecinha do bichinho incomodava ela em algumas posições pra dormir. Ela se atracou na fraldinha de pano e, confesso, acho a coisa mais linda desse mundo ela abraçando seu paninho! Quando ela tá com soninho ou mesmo chora por algum motivo, basta se agarrar nele que se acalma. Mas, até quando a criança vai usar este objeto? Que nome se dá a ele? É saudável tentar tirar da criança? Vamos ver o que a psicóloga Marianna Menezes tem a nos dizer sobre este assunto! Espero que gostem!
Beijos, Fernanda.

"Olá, queridas leitoras e queridos leitores.
Quem aqui não conhece ou é protagonista da história de um cobertor/ chupeta /bicho de pelúcia/ lençol/ travesseiro pelo (s) qual (is) se nutriu (ou nutre) tamanho afeto, a ponto de atribuir-lhe(s) nome e devotá-lo(s) imenso carinho? Pois é, estamos diante dos chamados objetos transicionais e esse será o tema da nossa coluna de hoje.
Em geral, por volta dos dos 6 meses de vida, o bebê que antes se encontrava absolutamente dependente do cuidado materno, em estado fusional, tendo todas as suas necessidades atendidas prontamente pela mãe, passa a ter a dimensão de que existe um mundo externo, nem sempre pronto a atender às suas necessidades de imediato.
Diante desta realidade, é comum aos bebês se apegarem a um determinado objeto (geralmente oferecido pela própria mãe), levando-o consigo durante todo o tempo, inclusive na hora de dormir e/ou repetir com frequência determinados comportamentos. 
Nesta fase em que surgem os primeiros elementos de fala, balbucios, os objetos transionais passam a ganhar nomes. Percebe-se, pois, que os objetos transicionais nada mais são que “substitutos da mãe” (bem entre aspas porque, obviamente, longe estão de ocupar a função materna em sua singularidade), numa fase em que o bebê começa a descobrir que sua dependência absoluta da mãe, torna-se, em verdade, cada vez mais relativa, e a se descobrir enquanto ser diferenciado desta, singular. Trata-se de um objeto, paradoxalmente, externo (material/palpável) e interno (com a dimensão subjetiva que ganha).
Sobre os objetos transicionais, importante frisar, não recai apenas amor e cuidado, mas toda a gama de sentimentos e emoções experimentados pela criança, funcionando, pois, como importante propulsor no desenvolvimento da criança e amenizador do processo da angústia de separação. Assim, passa a ser fonte de consolo, apoio e segurança.
Winnicott, teórico expoente a discorrer sobre o tema, cita alguns comportamentos comuns das crianças para com seus objetos transicionais: a criança afirma direitos sobre o objeto; o objeto é amado e odiado, querido e renegado, cuidado e mutilado.
É comum aos pais procurarem “trocar” esses objetos por acreditarem estar sujos, desgastados e alguns, trabalhosos em serem mantidos; entretanto, importante frisar que o objeto deve ser escolhido pela criança pela importância simbólica que representará em sua vida.
Com o passar do tempo, esses objetos serão postos de lado, devendo-se respeitar o tempo da criança. NÃO EXISTE, é importante dizer, IDADE CERTA para que o objeto transicional deixe de acompanhar a criança. Cada uma, em sua singularidade, possui seu próprio tempo."

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Presenteie seu filho com uma escova de dente elétrica! - Coluna da dentista Geórgia Faria

Bom dia!!
Já pensou em deixar seu pequeno escovar os dentes com uma escova elétrica, mas teve dúvidas? A partir de que idade? Como deve ser usada a escova elétrica? Os movimentos de escovação são os mesmos? Ela substitui a escova tradicional? A dentista Geórgia Faria em sua coluna de hoje traz um post super bacana sobre o uso da escova elétrica. Espero que gostem!
Beijos, Fernanda.

"Feliz mês das crianças! Começo hoje a escrever nossa coluna já parabenizando aqueles que são os seres mais especiais do mundo, com os quais escolhi trabalhar, tamanho amor que sinto por eles. E que tal presentear sua criança no próximo dia 12 com uma escova de dentes elétrica do personagem favorito dela? Pode não ser o presente mais desejado da loja de brinquedos, mas garanto que será bem divertido!
Isso mesmo, a escova de dentes elétrica, além de muito eficiente, será super divertida e ajudará, sobretudo aqueles que resistem a escovar os dentes todos os dias, afinal, a hora da escovação será também hora de se divertir. Mas atenção, vamos logo acabar com o principal mito sobre este tipo de escova: ELAS NÃO FAZEM O TRABALHO SOZINHAS. Algumas pessoas acham que, de posse de uma escova elétrica, não precisarão mais fazer os movimentos tradicionais da escovação. Acham que apenas passar a escova ligada sobre os dentes será suficiente. Não é. Os movimentos giratórios e vibratórios da escova devem ser um PLUS, ou seja, uma ajuda adicional. E aliás, uma ajuda bastante eficiente e recomendada para adultos e crianças.
Nas crianças, em especial, a recomendação ainda é mais forte devido ao fator “diversão” que ela acrescentará ao rotineiro hábito de escovar os dentes diariamente. A partir dos 3 anos você já pode oferecer esse tipo de escova ao seu filho e deixa-lo fazer a escovação a princípio sozinho (com supervisão), e depois com sua ajuda para terminar. Os movimentos dela são uma excelente ajuda para qualquer pessoa que tenha deficiência na coordenação motora, como crianças pequenas, pacientes especiais ou idosos.
Além dos benefícios já falados, pacientes que têm o hábito de usar escovas elétricas costumam resistir menos, ou nem resistir, ao primeiro contato com o “motorzinho” do dentista. A sensação da escovinha no motor do dentista é bem semelhante àquela gerada pela escova que ele usa em casa e, por isso, causam menor estranheza.
Então é isso, mamães, sugestão de presente dada! Muito eficiente na limpeza e muito divertida para os pequenos. Lembrando que a escova, apesar de elétrica, deve ser sempre infantil e seguir os mesmos movimentos que seriam feitos por uma escovação mecânica com escova tradicional, inclusive, com a supervisão de um adulto sempre. A escova elétrica não substitui a presença do adulto e nem garante limpeza eficiente se não for bem utilizada.
No mais, divirtam-se e cuidem-se! Abraços em todos, em especial nas fofuras homenageadas este mês!
Sempre a disposição,
Geórgia."

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Ansiedade de separação - Coluna da psicóloga Marianna Menezes

Bom dia!!

Hoje traremos um tema super importante de ser abordado para que os pais possam identificar esta fase e lidar da melhor maneira possível, compreendendo que a ansiedade de separação faz parte do desenvolvimento normal de todas as crianças e que, dentro dos parâmetros considerados normais, não há com o que se preocupar. Muitas mães se preocupam com o fato de seus filhos não ficarem com outras  pessoas, chorarem quando elas saem de perto, ou não dormirem se não for com elas do lado. Mas vc sabia que pequenas atitudes suas podem ajudar a diminuir essa ansiedade (ou mesmo agravar)? A psicóloga Marianna Menezes traz pra gente um texto rico, cheio de explicações e dicas práticas para o dia a dia. Espero que gostem!
Beijos, Fernanda.

"Olá, caras leitoras e caros leitores!

Hoje vamos falar sobre um tema que suscita alguns questionamentos: A ansiedade da separação. Mas o que esse nome carregado de expectativas significa? Vamos às explicações.

Quando os bebês se desenvolvem no ventre da mãe, e mesmo pouco depois que nascem, sentem junto a ela um sentimento de unidade, como se iniciassem onde ela termina e vice-versa; como unidade. A partir do momento que desenvolvem-se mental, física e emocionalmente, passam a perceber que detém pensamentos, sentimentos e estrutura física distintos e começam a ganhar independência. Bem nesse período os teóricos relatam o surgimento de um medo de abandono conhecido como “Ansiedade de separação”.

Isso ocorre porque os bebês ainda não possuem a capacidade a noção de reversibilidade das coisas e acreditam que, quando as pessoas somem, podem não mais retornar. Em razão disso, é comum observarmos uma fase nos bebês em que “se agarram” às figuras de cuidado e choram a menor tentativa de separá-los delas.

Assim, é muito importante que haja uma preparação prévia desse bebê para que a ansiedade e angústia vividas nessa fase sejam minimizadas. Construa, desde antes do nascimento, um forte vínculo com seu filho, amor é a base para que desenvolva a confiança necessária para explorar o mundo novo que se descortina à sua frente. Esteja atento às suas necessidades de alimentação, troca de fralda, sono, isso fará com que se sinta mais seguro e acolhido. Sorria e converse sempre com seu pequeno, isso ajudará na formação dos laços pai/mãe-bebê. Pratique separações rápidas diariamente (brinque de esconder o rosto; estimule para que brinque com outra pessoa; aproveite momentos de distração dele para sair “à francesa”, todavia, faça algum som, ruído para que ele continue a perceber sua presença). Evite que seu bebê fique passando de colo para colo, isso é o maior gerador de ansiedade de separação para o bebê.

Importante compreender a ansiedade de separação como algo positivo, normal e até causador de certo envaidecer dos pais que, por terem proporcionado cuidados e amor ao bebê, sentem essa necessidade que eles sentem de estar perto, num laço afetivo fortemente construído.

Existem algumas dicas para melhor preparar o bebê para a ansiedade de separação, em caso de mães que precisam estar ausentes parte do tempo:

– Brinque com seu filho, assim, ele saberá que apesar das ausências você retorna e esse momento acaba sendo muito bom.
– Acostume seu filho com outras pessoas.
– Sempre despeça-se: explique que irá se ausentar mas que, brevemente, estará de volta.
– Caso necessário, embale-o e permaneça a seu lado até que durma.
– Demonstre seu amor com palavras e gestos de carinho e cuidado que para sinta-se seguro e protegido.

A ansiedade de separação, vale salientar, é um processo normal, vivido pelas crianças, necessário a seu desenvolvimento e diferenciação enquanto ser individual, não obstante, quando passa a níveis exagerados, pode-se estar falando do “Transtorno de Ansiedade de Separação”, constante no DSM V  e no CID 10. Dessa forma, caso sejam notados:

(1) sofrimento excessivo e recorrente frente à ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou de figuras importantes de vinculação
(2) preocupação persistente e excessiva acerca de perder, ou sobre possíveis perigos envolvendo figuras importantes de vinculação
(3) preocupação persistente e excessiva de que um evento indesejado leve à separação de uma figura importante de vinculação (por ex., perder-se ou ser seqüestrado)
(4) relutância persistente ou recusa a ir para a escola ou a qualquer outro lugar, em razão do medo da separação
(5) temor excessivo e persistente ou relutância em ficar sozinho ou sem as figuras importantes de vinculação em casa ou sem adultos significativos em outros contextos
(6) relutância ou recusa persistente a ir dormir sem estar próximo a uma figura importante de vinculação ou a pernoitar longe de casa
(7) pesadelos repetidos envolvendo o tema da separação
(8) repetidas queixas de sintomas somáticos (tais como cefaléias, dores abdominais, náusea ou vômitos) quando a separação de figuras importantes de vinculação ocorre ou é prevista

Vale evidenciar que a perturbação deve ter duração mínima de 4 semanas, iniciar-se antes dos 18 anos, seja causa de sofrimento clinicamente significativo ou prejudique o funcionamento social, acadêmico (ocupacional) ou outras áreas importantes da vida do indivíduo.

Algumas causas contribuem para o surgimento do transtorno, quais sejam:
• Instabilidade familiar;
• Extrema dificuldade em se adaptar a novos contextos e mudanças;
• Ansiedade em demasia e permissividade por parte dos cuidadores da criança;

Lembrando que a ansiedade da separação é normal e faz parte do desenvolvimento do indivíduo, porém, quando os sintomas extrapolarem o limite tido como aceitável, o ideal é procurar ajuda especializada.

Como sempre, me coloco à disposição para esclarecimento de quaisquer dúvidas.

Forte abraço!"

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Desenvolvimento do bebê dos 7 aos 9 meses - coluna da pedagoga Giceli Araujo



"Parece que foi ontem que você recebeu a notícia que mudaria sua vida totalmente. Aquele frio na barriga, euforia e medo se misturaram dentro de você, causando uma avalanche de sentimentos. Uma linda onda de amor e acontecimentos invadiu sua vida e a transformou em uma mãe. Sim, agora você é MÃE! E esta palavra carrega consigo inúmeros significados. Mãe é aquela que cuida, que se preocupa, que orienta e que cerca o seu filho sempre com os melhores cuidados.

Nos primeiros meses de vida de seu filho, você o carrega no colo, dá alimento e proteção. Mas, de repente, ele já demonstra os primeiros sinais de independência. Você vai perceber que à medida em que o seu filho cresce, sua rotina fica mais agitada e as preocupações com os estímulos adequados só crescem. É imprescindível que os pais mantenham a vida do bebê sempre organizada, com horários estipulados para cada atividade, principalmente para alimentação e hora de dormir. Lembre-se de que o seu filho precisa de energia e descanso para conseguir adquirir novos conhecimentos ao longo do dia. Abaixo dou algumas dicas sobre características e atividades estimulantes para a faixa etária dos 7 aos 9 meses.


Fases do desenvolvimento – Dos 7 aos 9 meses:

Algumas Características:
- Engatinha e senta sem apoio;
- Anda apoiando-se em móveis e objetos e adora pular;
- Como sua coordenação motora já está mais desenvolvida, o bebê consegue pegar pequenos objetos com o indicador e o polegar;
- Aponta para objetos e pessoas;
-Bate palmas, joga beijo e compreende quando alguém acena para ele;
- O bebê participa ativamente de brincadeiras de esconder;
- Entrega um objeto se você pedir.


Dicas para esta fase:
- Para colaborar com o desenvolvimento da coordenação motora fina, disponibilize objetos fora do alcance da criança e estimule-o a pegá-lo;
- Nessa fase as quedas são inevitáveis, organize o ambiente para que ele transite de forma segura e não se culpe quando ele cair, lembre-se que ele precisa viver essa independência para desenvolver a habilidade de andar. Além disso, esse é um momento de muita importância para a construção da segurança;
- Nessa fase é comum observarmos pais explicando para seu filho que não deve pegar em algo, esse diálogo é importante para a construção dos limites da criança desde cedo, mas lembre-se que ao não cumprir o que foi pedido, o seu filho não está sendo desobediente ou teimoso, ele está apenas sendo curioso. E essa é uma característica extremamente importante para o desenvolvimento do seu filho;
- Nos momentos em que os pais não estão por perto, a criança pode demonstra chateação. Esse geralmente é um momento delicado para os pais, mas essa separação é importante para o desenvolvimento da confiança do seu bebê e da formação de vínculos emocionais dele com outras pessoas;
- Quando sair, diga ao seu filho que está saindo e irá voltar. Caso ele chore ou fique irritado, reconforte-o e diga mais uma vez que você voltará. Para que o seu filho se sinta seguro, primeiramente os pais precisam passar essa segurança;
- O bebê já coloca objetos em uma caixa e consegue tirá-los de lá. Para que possa praticar isso, dê a ele um balde de plástico e alguns bloquinhos coloridos (que não sejam pequenos demais para não haver risco de serem engolidos).


Lembre-se que o desenvolvimento infantil não acontece de forma linear, cada indivíduo tem o seu próprio tempo de crescimento e que é preciso respeitar a construção da personalidade da criança.

Giceli Araújo"

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Escovação dos primeiros dentes, com ou sem flúor? - coluna da dentista Geórgia Faria


Bom dia!
Quando se trata dos dentinhos dos nossos pequenos quantas dúvidas  surgem, né? Ficamos sempre à procura de fazer o melhor por eles. Mas, como saber o que é melhor em meio à  tanta informação? Hoje nossa colunista vai trazer  assunto super importante e cheio de divergência. Uso do flúor: sim ou não? Vamos ler?
Beijos, Fernanda.

"Olá, leitores queridos!

Hoje o assunto que escolhi pra vocês é pergunta garantida de toda mamãe que vai ao meu consultório. 'Os dentinhos começaram a chegar, e aí, preciso usar escova? E pasta, precisa? Com ou sem flúor?' Tantas dúvidas são absolutamente normais diante da novidade.

Respondendo a primeira pergunta: sim, é preciso usar escova! Existem as dedeiras de silicone que até podem ser usadas enquanto só houver dentes anteriores, mas confesso que prefiro já começar com as escovas mesmo. Existem escovas para cada idade. As de bebê são mais macias, menores e costumam ter um dispositivo que chamamos de stop, que evita que o bebê leve a escova até a garganta. A dica é comprar sempre duas iguais e adotar uma para a mãe e outra para a criança. Na medida em que a criança vai crescendo, a escova deve ser comprada de acordo com faixa etária dele, nunca oferecendo escovas de adulto. Abuse das cores e dos personagens favoritos, quanto mais incentivo, melhor.

Sempre deixe a criança escovar sozinha e, depois escove você. A partir de 5 anos de idade, dependendo da maturidade do seu filho, ele pode começar a escovar sozinho mas, pelo menos em uma das escovações do dia, é necessária a supervisão de um adulto.

Respondendo a segunda e terceira perguntas: Sim, precisa de pasta e com flúor! E pasmem, não pode ser qualquer quantidade de flúor. As pesquisas mais atuais provaram que pastas com redução de flúor não tem eficiência nenhuma na prevenção de cáries. É necessário que haja pelo menos 1000ppm de flúor para que a função dele seja estabelecida. Mas há um detalhe importante: a função dele é tópica, ou seja, local. A ingestão do flúor além de não fazer nenhum bem, pode ser tóxica para a criança e até provocar problemas dentários. Então, fica o alerta: Para crianças que ainda não sabem cuspir, a quantidade de pasta deve ser do tamanho de um grão de arroz (0,1g)! E sempre devemos incentivar a criança a cuspir, explicar a ela que não pode engolir até que ela aprenda. Uma vez aprendido, a quantidade de pasta pode aumentar para o equivalente ao tamanho de uma ervilha (0,3g). É necessário usar em, pelo menos duas escovações diárias, de preferência, ao acordar e antes de dormir.

Agora uma dica importante: Recomendo sempre para mamães que deixam seus filhos com babás, em creches ou até nas escolas que pedem o envio de escova e pasta, que optem pelas pastas sem flúor para esses casos, uma vez que nem sempre a babá tem instrução suficiente e, na escola, muitas vezes a própria criança coloca a pasta na escova e fica difícil para a professora supervisionar todos. Inevitavelmente eles vão usar muita pasta e ainda vão engolir. Deixe para usar a pasta com flúor nas escovações de casa, sempre com um adulto bem orientado.

Última pergunta: 'E o fio dental? Posso usar no meu filho?' Deve! Se ele tiver dentes juntinhos, principalmente. Mas somente o adulto deve fazer a aplicação do fio na criança, uma vez que ela pode se machucar ao tentar sozinha.

Espero ter sido clara e tirado todas as possíveis dúvidas, sempre a disposição, Geórgia."


The Terrible 2: A terrível fase dos dois anos (A adolescência das crianças) - coluna da psicóloga Marianna Menezes



Boa tarde!!

Alguém por aí passando pela fase dos "terrible two"? Aqui ainda não chegamos lá, mas Bianca é tão geniosa e brabinha que eu tenho até medo de quando chegarmos. Tento ao máximo ser firme na educação dela para que, lá na frente, essa fase seja menos trabalhosa. A educação começa desde cedo e ensinar seu filho que existem regras ajudam a fazê-lo compreender "nãos", diminuindo a intensidade das birras. Sim, diminuindo, afinal, você também não pode esperar que um bebê não faça birra nunca, né? Mas ele precisa passar por isso, viver frustrações e perceber que as coisas não são sempre do jeito dele faz parte do seu desenvolvimento. Não tem muito segredo... tem que ser firme desde cedo com a criança e não ceder ao primeiro choro de manha. E paciência, muita paciência, afinal, como se sabe, isso passa! Hoje temos a visão profissional da psicóloga Marianna Menezes sobre este tema, cheio de dicas e explicações valiosas para quem vive (ou ainda vai viver) esta fase. Vamos ler?

Beijos, Fernanda.


"Olá cara leitora/caro leitor! 

Você certamente já ouviu falar da “terrível fase dos dois anos”, que causa até um arrepio dita dessa forma. Pois bem, esse será nosso assunto de hoje, pra desmistificar e mostrar que, talvez, não seja tão terrível assim, na verdade, é incrível, se você mudar a perspectiva. 

“The terrible two”, como costuma ser conhecida essa fase, ao contrário do que muitos pensam, não é fruto de pais inaptos a educar seus filhos, ou de crianças mimadas, birrentas. O que ocorre é que, nessa fase, de pleno desenvolvimento, o cérebro de seu filho está sendo “encharcado” de substâncias químicas, o que amplifica o sentido das experiências vividas. Fale-se, em verdade, de um significativo desenvolvimento cerebral, que irá gerar consequências nos processos intelectuais e isso é visível no ganho do vocabulário (por meio da melhora na competência linguística), percebe-se um pensamento mais ordenado e a expressão melhor de ideias, além do aumento de independência que lhes garante uma capacidade maior para explorar o mundo e passar a tomar suas primeiras decisões como seres que, agora, passam a ter suas vontades. Só é importante frisar que nem toda criança apresenta esse padrão comportamental, ainda que essa fase seja parte do desenvolvimento.
Dessa maneira, quanto melhor os pais e outros adultos que convivem com a criança, lidarem com a situação, mais esparsas irão se tornando as crises, até que essa fase seja superada. Existem pesquisas que sinalizam nesse sentido, concluindo que crianças assistidas por adultos mais compreensivos, apresentam menos estresse nessa fase. Ao revés, culturas mais individualistas, costumam ressaltar essa fase como mais problemática e demorada. 

Nesse viés, alguns pontos merecem ser observados, a fim de que os efeitos dessa fase sejam minimizados e que os pais e a criança possam vivê-la com mais tranquilidade: 

1. Atente para a rotina do seu filho; Hoje é comum crianças terem rotinas tão exaustivas quanto os adultos (aulas, reforços, esportes, idiomas). Além do estresse, essa sobrecarga acaba também por
reduzir o convívio social numa fase tão importante. Fiquem atentos a seus filhos e, a qualquer sinal de estresse, reduza a carga de atividades dele. 

2. Quando perceber alguma frustração de seu filho na impossibilidade de realizar algum atividade, encoraje-o a prosseguir, sempre com serenidade e carinho. 

3. Só negocie o possível, o razoável, e aí entrará uma dose de bom senso que a experiência lhe trará; 

4. Diálogo sempre é a melhor das soluções; apesar da pouca idade, existe a capacidade de compreensão, explique a seu filho o que irá acontecer para minimizar surpresas e já deixem tudo combinado. Por exemplo: Filho, vamos precisar ir ao médico hoje, ele vai te examinar, vai usar um palito para olhar sua boca e assim por diante. 

5. Dê-lhe opções, quando possível. Por exemplo, ele não poderá ditar o que quer de almoço, mas poderá escolher entre arroz e macarrão. 

6. Proporcione um certo tempo à criança para lidar com a frustração. Não recolha, por exemplo, os brinquedos abruptamente e a leve embora de qualquer jeito; antes, avise que se aproxima a hora de irem e que ela deve arrumar suas coisas para que vocês possam ir. 

7. Atente para estressores comuns como sono, fome, irritação por estarem doentes e respeite os limites da criança; isso diminui as chances de crises.

8. Jamais use chantagens, especialmente as que envolvem seu amor por elas; isso poderá gerar ainda mais birras, ou pior, inseguranças e medos. 

Por fim, lembre sempre que a “crise dos dois anos” faz parte de um processo de desenvolvimento importantíssimo para que as crianças adquiram independência e aprendam a expressar suas insatisfações e frustrações, necessárias ao aprendizado de regras de convívio social. 

Entretanto, respeitar não é anuir com tudo o que a criança deseje, como vimos, limites são essenciais também a sua formação, a essência então é o respeito. Para o que se deve atentar, então, são às respostas comportamentais que podem sinalizar outros problemas, como agressividade em demasia, alterações no apetite ou sono, medos, isolamento social. Ao menor sinal desses comportamentos, uma ajuda especializada deverá ser procurada, ok? 

Como sempre, espero poder ter contribuído e deixo meu contato pessoal a disposição para eventuais dúvidas ou sugestão de outros temas para nossos posts futuros (marimenezesilvino@gmail.com)! 

Um grande abraço, leitores e uma excelente semana!"

Bianca 1 aninho - a festa


Bom dia!!

Eu ainda to encantada pela festinha de 1 ano de Bianca! Tava tudo tão lindo, buffet tão gostoso, ela tava tão linda, tão alegre na festinha, brincou tanto, fotos tão lindas, a família presente, foi tão cheio de amor, que eu ja tô com saudades daquela tarde deliciosa!! Foi melhor do que eu esperava!!

Confesso que vinha planejando este aniversário desde que Bianca tinha 2 meses de vida, ansiosa que sou, comprei o vestido naquela época e, a partir dele, defini de vez o tema: jardim! Foi quando comecei a procurar quem faria a decoração, as fotos, onde seria a festa, qual seria o buffet, onde encomendaria doces e o bolo... 

O bolo foi um capítulo à parte, só consegui decidir aos 45min do segundo tempo! Haha Super indecisa, eu não queria um bolo super cheio de detalhes e informações, ao mesmo tempo queria um bolo lindo, cores suaves, e que bem representasse um jardinzinho! Foram muitas fotos inspiração na minha pastinha, até decidir por aquele. Rs 

O local eu decidi que não queria um buffet infantil, cheio de brinquedos enormes e eletrônicos, até pq Bianca nem sequer aproveitaria, seria um gasto a mais com algo que não seria aproveitado pela dona da festa. Resolvi procurar um buffet menor, mas com comidinhas deliciosas! Não me arrependo, tava tudo muito gostoso e todo mundo saiu elogiando tudo o que foi servido! Escolhi a dedo cada comidinha e decidi colocar tbm uma ilha de crepe, melhor decisão da vidaaa! Serviram de bebida além de refrigerante, água e sucos variados, nada de bebida alcoólica. Até pq, vamos combinar, álcool não combina com criança, né?

Como a festa seria apenas para a família, em torno de 50 convidados, decidi não fazer convite impresso, fiz pela Internet num site que faz convites fofíssimos, e enviei via whatsapp, facebook e email. 

A decoração eu havia fechado bem simples, queria algo bonitinho mas não muito grande, afinal, a festa seria pequena (até pq eu não queria uma confusão muito grande no dia pra não deixar Bianca agitada demais e irritada com a quantidade de gente, resolvi chamar apenas a família da gente, o que ja dava umas 50 pessoas rs). Mas, na semana da festa eu fui conversar com a decoradora para finalizar como ficaria a decoração e eu decidi aumentar para algo um pouquinho mais elaborado. Rs Eu me empolguei e queria fotos lindas!!

Falando em aumentar, eu havia fechado também o bolo e os doces para 50 pessoas, mas, mais uma vez, acabei me empolgando e de última hora aumentei tbm, o bolo mais simples de 2 andares se transformou num de 3! Haha

As fotos eu já sabia que seriam incríveis, contratei a mesma que fez meu ensaio de gestante, newborn de Bianca e seu ensaio de 6 meses! A gente fechou antes mesmo de Bianca fazer 4 meses! Rs

Os personalizados e lancheirinhas eu encomendei faltando uns 2 meses para a festa, pq eu confesso que nada do que eu via por aí me agradava.. quis encontrar algo que me encantasse e me desse a certeza de que tudo ficaria perfeito como imaginei! Esperar foi a melhor decisão, foi tudo maravilhoso!

A lancheirinha resolvi que não estaria recheada de baganas, como tradicionalmente se vê. Se eu não dou isso para a minha filha, não ia dar para o filho dos outros, né? Fora que já teria bastante doce na festa! Decidi que queria um kit arte, com livrinho de colorir, lapis de cor, giz de cera e massa de modelar, tudo personalizado com o nome de cada um para que as crianças aproveitassem bem mais! E deu super certo!!

Aluguei o telão para passar a retrospectiva da vida de Bianca logo antes dos Parabéns e a mesma empresa colocou iluminação no painel da decoração,  o que deu uma vida incrível, deixando tudo ainda mais lindo e as fotos incríveis! Recomendo muito fazer isso! 

O segundo vestido de Bianca eu decidi mandar fazer de última hora, porque encontrei um atelier que faz trabalhos encantadores! Conversei com ela e decidimos como seria o vestido faltando um mês pra festa. O resultado foi o que vcs viram: ficou incrível! 

O horário da festa teria que ser adaptado ao sono de Bianca. Não poderia ser à noite, já que ela dorme cedo e ficaria bem irritadinha. E como a duração da festa seria de 4 horas e esse é o tempo limite que ela passa acordada antes de dormir de novo, as opções eram: depois da soneca dela da manhã (ao meio dia) ou depois da soneca dela da tarde (às 16h). Optei por fazer à tarde e, como já era de se esperar, saímos do salão às 20:30h e Bianca adormeceu quando o carro fez a primeira curva rs Chegou em casa, vesti o pijama nela e dei o leite com ela dormindo mesmo, e foi pro berço! 

Já que no local não haviam brinquedos, optei por contratar animadores para distrair as crianças  (especialmente as mais velhas). Bianca adorou a parte que eles tocaram no violão músicas infantil, ficou vidrada e batendo palminhas!

Bianca se divertiu demais na festa!! Foi colo de todo mundo para tirar fotos, não ficou chorosinha nenhuma vez, troquei fralda lá, dei jantar na horinha dela, ela ficou no chão explorando tudo, principalmente a decoração, e empurrou seu carrinho de bonecas pela festa inteira! O que rendeu fotos lindas dela em pé sozinha enquanto ela se divertia!

Foi uma festa linda, mágica, emocionante e, apesar de eu ter saído de lá bem cansada, eu estava realizada!

Buffet: Renata Motta Gastronomia 
Decoração:Festejando com Arte
Bolo e doces: Cinthia Goes
Personalizados: Pra quem sonha colorido
Telão e iluminação: Mix Tenda e Luz
Animadores: Casamellada
Segundo vestido: Livia Gomes Atelier
Fotos: Priscilla Amorim


domingo, 6 de setembro de 2015

Viagem de avião com bebê

Olá, boa tarde!

Estamos sumidinhas porque os últimos dois dias foram bem corridos. Quarta dia de arrumação de mala para viajar e quinta a chegada em Natal e a arrumação das coisas por aqui. Estamos na casa da vovó e curtindo muito cada segundinho perto da família! Aproveitando que viajamos de avião esses dias, vim trazer dicas para viajar com bebê. 

Isso já me deixou apreensiva nas primeiras viagens (Bianca viajou pela primeira vez com 5 meses), mas como já é a terceira vez, já fiquei craque! rs Na verdade, eu acho até que quando o bebê é menor é mais fácil, vai ficando mais difícil quando ele vai ficando mais velho, afinal, se ele já sabe andar e quer explorar o mundo, porque ele vai ficar sentadinho quietinho no seu colo? Rs Bianca chorou bastante na primeira hora do voo, tentava dormir e acordava chorando e colocando o dedinho no ouvido, provavelmente sentido a pressão. Tadinha.. Mas depois dormiu e só acordou qd chegamos em casa 2:30h da manhã, o que foi bom pq aproveitei pra vestir o pijaminha e trocar a fralda. Às 3h ela já tinha dormido novamente, acordou às 6h, levei pra minha cama e dormiu até às 9h. E mamãe aproveitou e descansou tb!

Vamos às dicas para viajar de avião com bebê:

- Procure viajar de noite, no horário em que o bebê estaria dormindo, assim, ele provavelmente estará com soninho no voo e dará menos trabalho.

- Dê o peito ou a mamadeira na hora da decolagem e do pouso; quando o bebê suga e engole faz com que diminua o entupimento do ouvido (mas não é 100% eficaz, pode acontecer de doer mesmo assim.. dê a chupeta que também ajuda)

- Levar algo para o bebê que ele goste e se distraia no avião, pode ser um brinquedinho, um video no seu celular ou mesmo um objeto da sua bolsa (sabemos que muitas vezes o bebê prefere algo que nem é brinquedo rsrs)

- Você não sabe quanto tempo vai demorar o seu vôo, pode ser que atrase e para que você não tenha que ficar com o bebê no colo durante todo o tempo (afinal, você e ele cansam), não despache o carrinho junto com as malas, leve o carrinho até a porta do avião, lá eles mesmos levam para o porta malas do avião e te entregam na porrta do avião quando você chegar ao seu destino.

- Passar muito tempo viajando cansa muito o bebê pq ele acaba saindo de sua rotininha, fica muito tempo no colo e a pressão no ouvido entre subidas e descidas costumam deixá-los bem irritadinhos, portanto, prefira os voos diretos, sem escalas nem conexões

- A bagagem de mão muitas vezes deixam a gente de cabelo em pé, querendo mais braços para carregar tanta coisa e tanto peso, por isso, evite muita bagagem de mão, de preferência leve as suas coisas dentro da bolsa do bebê para diminuir o volume de coisas para carregar e facilitar a vida.

- Lembre de informar no ato da compra da passagem que você vai viajar com bebê e reserve o assento conforto

-Você não pode fazer checkin pela internet viajando com um bebê, portanto, chegue cedo no aeroporto e garanta que vocês vão ficar no assento conforto

- Se o bebê for muito novinho algumas empresas dispõem de bercinho para colocar na sua frente, mas se informe antes

- Leve o documento original do bebê, se não tiver ainda o RG, leve a certidão de nascimento

No mais, fique tranquila que passa rapidinho e logo você chega ao seu destino e vai poder curtir muito os passeios com seu bebê! 

Beijos, Fernanda. 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Chegada dos primeiros dentinhos - coluna da dentista Geórgia Faria



Bom dia!
Por aqui a chegada dos dentinhos ta sendo leenta. Rsrs Bianca já vai fazer 1 ano e só tem 2 embaixo, mas os 4 de cima estão bastante inchados há bem 1 mês! Tadinha, o sofrimento é grande.. Hoje a nossa colunista a dentista Geórgia Faria fala justamente sobre a chegadas dos primeiros dentinhos do bebê. Você tem dúvidas a respeito desse momento? Vamos ver o que ela tem a dizer! O post está bem completo e bastante esclarecedor! Espero que gostem!
Beijos, Fernanda!


"Seu bebe fica irritado, não quer comer, baba mais do o normal, leva tudo à boca e, às vezes, ainda aparece uma febre sem motivo. Serão os primeiros dentinhos chegando? Bem provavelmente, sim! É uma transição que, para alguns, pode acontecer quase sem nenhum sintoma, mas que, para maioria, vem associada a algum sofrimento para o bebê.
A literatura relata que os primeiros chegam aos 6 meses e as estatísticas confirmam isso. A maioria das crianças começa a mostrar os incisivos centrais inferiores bem por essa época mesmo, mas, que fique bem claro, isso não é uma regra e se o seu bebe ganhou dentinhos muito mais cedo ou muito mais tarde que isso, não se preocupe, é absolutamente normal. Há, inclusive, crianças que já nascem com dente ou, algumas que só começam a apresentar com mais de 1 ano.
As crianças têm 20 dentes de leite (decíduos) e devem levar aproximadamente 2 anos para completar essa dentição. Os sintomas como, coceira, inchaço na gengiva, muita baba, irritação e até febre leve são normais, uma vez que a gengiva está sendo rompida por uma estrutura dura e isso pode gerar uma discreta reação inflamatória local. Não é preciso medicar na maioria dos casos, basta ter paciência. Porém, podem ser utilizados analgésicos sistêmicos ou pomadas locais anestésicas ou antiinflamatórias para aliviar os sintomas. Sempre, claro, prescritos pelo pediatra ou odontopediatra. Mordedores gelados ou alimentos frios também podem ajudar o processo.
No mais, não fiquem nervosas se seu bebe, tão novinho, já tem dentes, basta começar a higiene deles, não há nada com o que se preocupar. E as mamães daqueles que demoram a aparecer os dentes, não fiquem ansiosas, aguardem, estimulem com mordedores e alimentos pastosos que, no tempo deles irão chegar normalmente. Apenas depois de 1 ano e meio sem dentes, o odontopediatra deverá solicitar radiografias e, se preciso, ajuda-los a nascer.
Um abraço carinhoso em todas, sempre a disposição, Geórgia."