segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O que levar na bolsa do bebê ao sair de casa?


O que levar na bolsa do bebê ao sair de casa?

Quem mais leva a casa inteira na bolsa quando sai com o bebê? Rs Eu fazia isso quando Bianca era mais novinha, previa toda e qualquer intercorrência que pudesse acontecer enquanto estivéssemos na rua e saía cheia de coisa de casa (muitas vezes a bolsa voltava intacta, apenas com algumas fraldas descartáveis e lenços umedecidos a menos). Hoje eu sou mais contida na quantidade de coisa que levo quando saio com Bianca, até para facilitar na hora de carregar e diminuir o peso (mas ainda assim saio com muita coisa rs). 

Vou listar abaixo o que eu levava antes e o que eu levo hoje, explicando as mudanças. Lembrando que o que levar na bolsa é algo muito pessoal e que depende das necessidades de cada bebê. No meu caso, Bianca nunca pegou o peito, então se eu saísse tinha que, além de tudo, levar mamadeira, água e leite.



O que levava na bolsa nos primeiros meses:
- 2 trocas de roupa com lacinhos e meinhas puket ou sapatinho combinando (caso o bebê golfasse ou sujasse de xixi ou cocô);
- 1 pijaminha (se fosse voltar tarde para casa) ;
- 6 fraldas descartáveis (a quantidade variava dependendo do tempo que íamos passar na rua);
- 1 trocador portátil;
- na necessáire: 1 sabonete líquido, 1 perfume, 1 pente, 1 pacote de lenço umedecido, lencinhos para limpar chupetas e mãozinhas, 1 pomada de assadura, salsep, aspirador nasal, tylenol baby e luftal;
- 1 toalha de banho;
- 4 paninhos de boca (um para cada mamada, pq ela derramava muito leite e sujava a roupinha);
- 2 fraldas extras de pano grandes (caso a que ela usava caísse no chão; no começo eu costumava colocar no ombro quando a segurava, depois ela passou a usar essas fraldas como naninha);
- 1 mantinha (podia esfriar ou ir para o ar condicionado);
- 1 cueiro (caso precisasse forrar algum lugar para ela deitar);
- 2 chupetas extras;
- 4 mamadeiras com a quantidade de água certa para preparar o leite (dependendo de quantas mamadas fosse dar na rua) e 1 mamadeira de água;
- potinho com divisórias para colocar a quantidade certa de leite para cada mamadeira (se fosse passar muito tempo na rua levava dois potinhos desse);
- brinquedinhos;
- saquinhos para colocar fralda suja.



O que levo na bolsa hoje:
- 1 troca de roupa (combino com o sapatinho e o lacinho que ela já está usando);
- 1 pijaminha;
- 4 fraldas descartáveis;
- 1 trocador portátil;
- na necessáire: 1 sabonete líquido, 1 perfume, 1 pente, 1 pacote de lenço umedecido, lencinhos para limpar chupetas e mãozinhas, 1 pomada de assadura e salsep;
- 1 toalha de banho;
- 1 fralda extra de pano grande
- babadores (para comer)
- 1 chupeta extra;
- 1 mamadeira com a quantidade de água certa para preparar o leite, 1 garrafinha de água (ela bebe no canudo), potinho com divisórias com a quantidade certa de pó de leite;
- na bolsinha térmica: as comidinhas e os lanchinhos que ela for comer na rua, com as colherinhas que for usar
- brinquedinhos;
- saquinhos para colocar fralda suja.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O benefício das frutas para as crianças - coluna da nutricionista Andressa Negromonte


Boa tarde!
Você já deu frutas para o seu filho consumir hoje? 
Por aqui Bianca adora comer frutinhas, e das mais variadas. Devo isso ao fato de desde cedo ter oferecido frutas diferentes e por ter insistido, mesmo encontrando resistência no início. Hoje, ela come quase todas as frutas (eu nunca dei muito suco a ela, prefiro sempre a fruta). As preferidas: mamão, laranja, banana, caqui, pêra, maçã e manga, essas fazem sucesso absoluto! Rs Algumas eu dou amassadinhas, outras eu cozinho (maçã fica bem docinha e ela adora) e processo, algumas dou pedacinho mesmo.
Saiba que as frutas são muito importantes na dieta do seu filho e ajudam aos pequenos desde cedo a criar o hábito da alimentação saudável. E se você acha que dar apenas sucos de frutas é suficiente, saiba também que não é. Quer saber o porquê? Vamos ler o que a nutricionista materno infantil Andressa Negromonte tem a nos dizer.
Beijos, Fernanda.
"As frutas são boas aliadas da alimentação infantil. Saborosas e docinhas, não costumam enfrentar grande resistência das crianças para incorporá-las ao cardápio diário. É tudo uma questão de adquirir o hábito de consumi-las. E, principalmente, in natura, e não somente como forma de sucos.  As frutas terão sempre mais fibras, e na casca, mais nutrientes, enquanto no suco se perde uma parte disso.

Por que investir nelas
Quer conhecer as vantagens de incluir frutas no dia a dia do seu filho? Elas contêm água, fibras, vitaminas, sais minerais, frutose, carboidratos, gorduras e proteínas. E não é só. Toda essa variedade nutricional vem com poucas calorias, é facilmente digerida e dá boa saciedade. O consumo diário de frutas tem sido associado à diminuição da mortalidade, à redução de doenças crônicas e ao reforço do sistema imunológico. “De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), há evidências de que a ingestão de frutas diminui o risco de diabetes e obesidade”, afirma a nutricionista.

In natura é melhor
A recomendação dos especialistas é que crianças acima de 1 ano de idade consumam de três a quatro porções de frutas por dia. Se elas não forem processadas e transformadas em suco, tanto melhor, porque assim suas fibras e nutrientes permanecem intactos. “A variedade de cores também é importante, pois garante o aporte de diferentes nutrientes, essenciais ao crescimento e desenvolvimento infantil”.
Outro ponto importante é, sempre que possível, não desprezar a casca, já que nela que se concentra a maior parte desses benefícios. Lembre-se de higienizar as frutas antes de oferecê-la às crianças, uma opção é usar hipoclorito de sódio, seguindo as instruções do fabricante.
Caso seu filho seja muito resistente a comer a fruta inteira, é preferível oferecer o suco da fruta a não dar nada. Mas não desista! Gradualmente, insira a versão in natura na alimentação dele. E seja o exemplo, claro! E lembre-se: deixe as opções em caixinha como exceção na alimentação das crianças.

Seu filho vai adorar
Crianças apreciam sabores, cores e formas para deixar as frutas mais atraentes:
- Invente desenhos com frutas no prato. Um rosto de palhaço pode ser feito usando uvas para os olhos, cereja para o nariz, e banana para a boca. Para uma carinha de cachorro, utilize fatias de banana e passas para os olhos, ameixa para o nariz e fatias de morango para a língua. Use sua criatividade!

- Coloque frutas picadas e sortidas em espetinhos.
- Jogue um iogurte em cima das frutas.
- Prepare salada de frutas com formatos diferentes (a melancia, por exemplo, pode ser cortada como uma estrelinha).
- Faça picolés com pedaços de frutas. Basta cortá-las em cubinhos, misturar com suco de laranja ou limão, colocar em fôrmas próprias, espetar um palito de madeira e levar ao congelador.

O quinteto fantástico
Todo tipo de fruta é bem-vindo na alimentação do seu filho. Mas, mas, selecionamos cinco que, por terem boa aceitabilidade pelas crianças, devem sempre estar presentes em suas refeições. Confira o que elas têm de bom:
- Laranja 
Rica em fibras, contém vitamina C, que fortalece a defesa do organismo, combatendo a tosse e o resfriado. A vitamina C também ajuda na absorção do ferro, evitando a anemia, tão comum na infância.
- Mamão
Tem efeito laxante e contém uma enzima chamada papaína, que torna mais rápido o processo de cicatrização de úlceras e feridas.
- Melancia
Assegura uma boa hidratação para as crianças porque é constituída de muita água. Tem vitamina A, importante para o desenvolvimento ósseo, e potássio.
- Maçã
Tem boas concentrações de fibras, que contribuem para a regularidade intestinal. A casca é rica em vitamina C, e a mastigação da fruta auxilia na prevenção de cáries, pois sua textura e composição ajudam na limpeza dental.
- Banana
É rica em vitaminas, principalmente as do complexo B, que dão energia. Fonte de potássio, a banana ajuda a prevenir cãibras quando consumida regularmente.


A educação Alimentar começa desde a primeira colher por isso incentive seus filhos a usarem todos os sentidos com os alimentos! As cores são atrativas e incríveis, o sabor e o cheiro também devem ser estimulados, e o tato é fundamental para a criança começar a ter um elo com os alimentos, explorem texturas! A diversão faz parte desses momentos e ajudam no aprendizado."

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Desenvolvimento do bebê de 4 a 6 meses - coluna da pedagoga Giceli Araújo


Boa tarde!! 
Mais uma coluna da neuropedagoga Giceli Araújo, que esta semana traz o desenvolvimento dos bebês entre 4 e 6 meses. Que mãe não se preocupa se o seu bebê está se desenvolvendo bem e corretamente? Mas, a verdade é que os marcos de desenvolvimento variam muito de criança para criança. Aqui, por exemplo, Bianca só foi engatinhar com 9 meses e meio e eu já estava até achando que ela não iria engatinhar, iria andar direto! rsrs Da mesma forma andar, ela tem quase 1 ano e só anda se apoiando? Se tenho pressa? Não, não tenho... Mas confesso que fico um pouco ansiosa esperando quando isso vai acontecer! rsrs 
Enfim, vamos ver o que ela tem a dizer? 
Boa terça pra todo mundo!
Beijos, Fernanda.



"Olá, queridos leitores!

No nosso último bate-papo discuti um pouco sobre os primeiros meses de vida dos nossos pequenos (0 a 3 meses). Falamos sobre o quão é difícil para os pais se prepararem para a chegada de um filho e o quanto de expectativa depositamos nesse encontro único e eterno. Lembre-se que cada etapa de crescimento do seu “baby”, e quando digo “baby”, eu me refiro a “babies” de todas as idades, você será levado a vivenciar novos encontros. A cada descoberta, conquista, ou até mesmo frustação, o seu filho se reinventa. Aquele bebê que até pouco tempo atrás precisava do seu colo, em breve terá outras necessidades. E a medida que ele cresce, você amadurecerá como mãe ou pai.

E o que fazer para que isso ocorra? A primeira coisa que posso te dizer é: tenha calma e paciência, respeitando o tempo do seu bebê. Alguns pais sentem tanto medo de errar nos cuidados com o seu filho que acabam desde muito cedo superlotando a criança com muitos estímulos, ou distanciando-os de situações de desafio, por medo da frustação que um possível insucesso possa gerar. Lembre-se que: um pai ansioso é um grande candidato a ser pai de filho ansioso. Preocupe-se em conhecer os melhores estímulos para cada etapa de desenvolvimento, mas seja atento e sensível as necessidades do seu filho. Perceba suas preferências, os seus gostos e apresente a ele todas as outras possibilidades que o mundo pode nos oferecer.

Hoje conheceremos um pouco sobre as características das crianças entre 4 a 6 meses de idade. É importante lembrar que estou citando apenas algumas competências esperadas para essa faixa etária, e o seu filho pode estar mais desenvolvido em algumas áreas e menos em outras, afinal, cada bebê é único e tem seu próprio tempo. 

Fases do desenvolvimento – Dos 4 aos 6 meses:

Algumas Características:
- Já tem mais firmeza no pescocinho e levanta-se fazendo mini flexões quando está de bruços;
- A rotina começa a se estabelecer e o sono noturno passa a ser o mais longo;
- Reconhece rostos familiares;
- Se vira quando chamam seu nome (ou quando alguém fala qualquer coisa perto);
- O bebê passa a ter uma maior interação com as pessoas e interessa-se mais pela descoberta das pessoas ao seu rodor;
- Distribui sorrisos e alguns começam a estranhar pessoas com quem não tem tanta convivência;
- Começa a rolar de bruços e de barriga para cima;
- Passa a pegar objetos e levá-los à boca;
- Descobre mãos e pés e passa a brincar com eles sozinho;
- Passa a produzir sons como “ma-ma”, “gui-gui”, “da-da”;
- Por volta dos 6 meses os bebês já são capazes de sentar sem apoio;
- Eles passam a jogar objetos no chão só para vê-los cair e ver você pegar novamente, aprendendo assim o conceito de causa e efeito.

Dicas para esta fase:
- Leia para o seu filho, essa atividade ajudará no processo de desenvolvimento da linguagem;
- Converse com o bebê sempre dando nome a objetos e mostrando o que você está fazendo com eles. Lembre-se que para eles tudo é novidade, e além dos nomes das coisas eles também estão aprendendo sobre sua função;
- Apresente materiais de diferentes texturas para estimular o desenvolvimento do tato do bebê;
- Deixe-o de frente para o espelho se divertindo com a própria imagem. Esse é um momento de descoberta do mundo e dele próprio;
- A hora do banho passa a ser a hora da diversão, deixe seu filho brincar com a água sem se preocupar se ele vai jogá-la para todos os lados. Não veja isso como uma atitude errada ou indisciplinada. Ele é apenas um bebê interagindo com os elementos que estão ao seu alcance;
- Dê brinquedos bem coloridos para seu filho brincar, nessa fase os bebês já enxergam melhor as cores e tendem a preferir cores primárias;
- Deixe-o brincar de bruços no chão, pois o esforço para olhar para cima o fará trabalhar a musculatura do pescoço fortalecendo-o, servindo de treino para se sentar;
- Estimule-o a sentar deixando-o apoiado durante algum tempo (respeitando sempre o ritmo e o tempo do seu bebê).

O grande objetivo da minha coluna é alcançar de forma simples e direta as mamães e papais/ou cuidadores que carregam consigo a responsabilidade de colaborar com o crescimento de uma nova vida, espero que os sentimentos aqui escritos estejam indo ao encontro dos seus e desejo que minhas dicas se concretizem em momentos significativos para a sua família. Nada mais prazeroso que cuidar daqueles que amamos"

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Quando começar a higiene bucal do bebê? - coluna da dentista Geórgia Faria

Boa tarde!

O tema do post de hoje sempre gera muitas dúvidas e controvérsias. Quando começar a fazer a limpeza da boquinha do recém-nascido? É necessário mesmo limpar a boquinha de um bebê tão pequeno?E como realizar tal procedimento?

Eu confesso que comecei a fazer depois do primeiro mês de Bianca e apenas na hora do banho da noite, primeiro por falta de informação, segundo por medo de machucar a sua boquinha tão pequena. Se eu faria diferente hoje? Sem dúvidas!! Quando comecei a fazer a limpeza da boca dela percebi que ela adorava esse momento, ficava quietinha esperando, como se a dedeira desse uma coçadinha gostosa na gengiva (sim, sempre usei dedeira rs). E hoje ela está tão acostumada que não dá o menor trabalho para escovar os seus dois dentinhos! rs

Então, para tirar todas essas dúvidas, vamos ver o que a dentista tem a dizer?

Beijos, Fernanda.


"Olá, mamães!
Hoje estou de volta para falar um pouco sobre os primeiros cuidados com a higiene oral do recém-nascido. O tema é um pouco polêmico na literatura atual, mas é possível chegar num consenso com um pouco de boa vontade.
A pergunta é a seguinte: Meu bebê pode ter cáries antes de ter dentes? NÃO. As cáries só se formam em dentes e, portanto, sem eles, sem cáries. Então, se não há risco de cáries, preciso higienizar mesmo assim?
É justo aí que mora a tal polêmica. Alguns autores relatam que não é necessária a higiene da boca do bebê para prevenir cáries. Além disso, o próprio leite contém substâncias com ação importante para a cavidade oral e não deve ser removido após a mamada. Porém, outros autores defendem a prática da limpeza para evitar formação de fungos como o famoso “sapinho” e, principalmente, para criar o hábito no bebê.  Assim, quando chegarem os dentinhos, será muito mais fácil seu filhote deixar que você faça a limpeza deles se já houver o hábito diário de limpar da região, não concordam?
Diante disso, minha dica é fazer a higiene da boquinha do bebê desde o nascimento apenas uma ou duas vezes ao dia, de preferência uma delas após a mamada da noite, quando o sono será mais longo. Essa frequência, por enquanto, é suficiente para criar o hábito e diminuir a possibilidade de aparecimento de fungos. Nas outras mamadas o leite permanecerá na boca a maior parte do dia sem problemas. A higiene pode ser feita com fralda de tecido ou com gaze. Deve-se umedecer a ponta da fralda ou a gaze em água mineral ou soro fisiológico, envolver no dedo indicador de quem for realizar a limpeza e esfregar delicadamente em toda a boquinha da criança. Isso inclui a parte interna das bochechas, toda a gengiva (superior e inferior), céu da boca e língua. Eles costumam adorar, será fácil pra você e prazeroso para o bebê.
Um abraço carinhoso em todas e até a próxima." 


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Desfralde - coluna da psicóloga Marianna Menezes



Boa tarde!!
Tema interessantíssimo essa semana e que muitas mamães têm dúvidas e ansiedade a respeito. Vamos saber da Psicóloga Marianna Menezes como conduzir o período do desfralde? 

"Olá, caríssimas leitoras, hoje vamos falar sobre um tema que é interesse para 10 entre 10 mães: O desfralde do seu filho. Muitas questões devem estar perpassando suas cabeças agora: Qual a idade correta de acontecer? Como posso explicar a meu filho? E se mesmo depois da conversa ele fizer xixi ou cocô na roupa? Posso usar penico? A técnica muda se for menino ou menina? E tantas outras perguntas que costumam aparecer nesse período de importante transição. Vamos tentar responder a cada uma dessas questões e, como sempre, coloco-me a disposição para qualquer esclarecimento adicional pelos meus contatos, que estarão colocados ao fim da matéria, ok?
Antes de tudo, importante saber que existem fases do desenvolvimento humano, e que um teórico, chamado Piaget, possui uma classificação ainda hoje bastante estudada e aplicada por profissionais do mundo inteiro. Na infância, há a categorização em 4 “estágios” (nomenclatura utilizada pela teoria piagetiana):


Ainda consoante um outro teórico bastante importante na seara psicológica, Erik Erickson, que sustenta uma Teoria Psicossocial do Desenvolvimento, este ocorre em oito estágios - que irão contribui para a formação da personalidade do indivíduo – havendo em cada estágio uma “crise”, que será a responsável pela ocorrência desse desenvolvimento. Abaixo segue um quadro com as fases iniciais que são o nosso foco, em razão do tema “desfralde”.


Importante salientar que em ambos os teóricos, as fases não são estanques, isto é, podem coexistir a qualquer momento, possuindo a criança, portanto, elementos simultâneos de mais de uma fase. Por essa razão, não há motivo de preocupação se seu filho, por exemplo tem dois anos e não fala com a mesma fluência do filho de uma amiga. Cada criança tem seu tempo, como ser subjetivo que é, imersa em contextos muito próprios e com uma história de vida que é só dela.
            Assim, retornando ao desfralde, vamos as questões. Antes de qualquer coisa, perceba se seu fiho já está preparado para esse processo. Vale, para tanto, observar alguns pontos: Se ele já menciona quando está vom vontade de fazer xixi ou cocô; se mostra-se incomodado quando a fralda está suja; se já caminha sozinho; se mostra o desejo de usar o vaso sanitário. Todos esses comportamentos são um indicativo positivo de que já está na hora de iniciar o desfralde.
            Percebido que o momento é ideal para o processo, converse com seu filho e lhe explique a razão do desfralde. Valem argumentos como: ele terá mais tempo de brincadeira (quando não tiver que estar tendo a fralda trocada), vai se sujar menos, vai ganhar mais independência. Nesse ponto, deve-se evitar comparações, ok? Coisas como “seu amiguinho fulano já tirou a fralda, por que você também não faz?” “Ele já é um rapazinho/ela já é uma mocinha, você não” são comentários que costumam não ajudar; a criança poderá se sentir pressionada e ao invés de ser uma tarefa legal, passará a lhe causar ansiedade.
            O desfralde costuma ocorrer de maneira semelhante para meninos e meninas, tão semelhante que os meninos costumam, de início, a querer fazer xixi sentados. Assim, respeite o tempo do seu filho e, quando ele for ganhando mais confiança, ensine-o a fazer o xixi de pé.
            E o famoso penico, pode ser utilizado? Pode, claro. Tem aqueles com musiquinhas, mais coloridos que até auxiliam, de maneira mais lúdica, nesse processo à criança. O que não pode é colocá-lo de frente a televisão, na sala, no quarto, porque, enfim, penico não é acessório ou brinquedo e a criança precisa compreender que aquele momento é íntimo, dela, possui uma finalidade específica e não permite “espetáculo” para terceiros.
            Por fim, se no processo, a criança fizer xixi ou cocô na roupa? É absolutamente normal; ela ainda está se adaptando a algo completamente novo na vida dela. O correto é estar sempre atento aos sinais que ela pode dar de que deseja ir ao banheiro e, quando não sinalizar ou não der tempo, nada de brigar, o clima estressante não será favorável ao sucesso do desfralde, pergunte o porquê de ela não haver comunicado (ou comunicado a tempo), explique que sempre que isso ocorrer ela irá sujar as roupinhas dela e mostre o tempo que ela está perdendo de brincadeira naquele processo de limpá-la.
            Estabeleça rotinas de levar a criança ao banheiro perto dos horários em que ela costumava fazer cocô, sempre após as refeições também e antes de dormir e ao acordar. Isso a ajudará a compreender todo o processo e estabelecer uma rotina para si.

Espero que tenha contribuído de alguma forma e qualquer dúvida, basta enviar uma mensagem no meu email marimenezesilvino@gmail.com

Grande abraço e até a próxima!"

*Marianna atende em Natal-RN como Psicóloga da Clínica Boucinhas e da Metacognitiva.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O que levar na mala da maternidade?



O que levar na mala da maternidade?

Isso é algo que varia muito dependendo da maternidade e do que ela oferece (algumas dispõem de todo o material de higiene para  bebê, inclusive fraldas descartáveis), depende também do tempo que você irá passar por lá e das suas necessidades pessoais. Aqui, trarei a lista completa do que serviu para mim (eu levei praticamente tudo para a maternidade; no caso da minha bebê, só o sabonete e a toalha de banho eram da maternidade, pois o banho era dado no berçário). Então, usem a lista como um norte e adaptem à sua realidade. Vamos lá!

Na mala da mamãe:
- 3 camisolas (ou 3 pijamas, a maneira que você se sentir melhor e mais confortável)
- Calcinhas pós-parto e sutiãs de amamentação
- Absorvente pós parto
- Produtos de higiene pessoal (shampoo, condicionador, sabonete, desodorante, escova de cabelo)
- Secador de cabelo (não dá pra ficar de cabelo molhado, né? Ainda mais que você provavelmente vai tirar muitas fotos e receber visitas)
- Maquiagem basica (uma base - ou só um corretivo onde precisar, um blush, um rimel e um batom cor de boca fazem milagres)
- Uma manta extra (eu usei muito, morria de frio mesmo com a coberta do hospital)
- 1 chinelo ou pantufa
- Meias
- Máquina fotográfica
- Celular e carregador
- Carteira com documentos pessoais para a internação

Na mala do bebê:
- 4 trocas de roupa (eu usei macacão, meia, luvinha e faixinha ou lacinho combinando com cada uma; se o bebê for nascer no frio dá para usar um body por dentro do macacão)
- 4 mantas (geralmente qd se compra saída de maternidade já vem uma mantinha combinando com a roupinha)
- 4 cueiros ou lençol de bercinho de maternidade  para forrar o bercinho
- 4 fraldinhas de pano (pra proteger o bebê quando alguém for pegar no colo)
- 1 pacotinho de algodão
- 1 Lenço umedecido
- 1 Pomada de assadura
- 1 Sabonete líquido
- 1 Toalha-fralda
- 1 pacote de fralda descartável (RN ou P dependendo do tamanho do bebê)
- 1 trocador portátil

Dicas:
- Quadro da porta de maternidade
- Lembrancinhas
- Bem nascidos
- Livro do bebê

Para o acompanhante:
- lençol, travesseiro, pijama, cobertor, roupas e material de higiene pessoal.

Importante:
- Dias antes da data prevista para o parto, procure fazer as unhas, depilação e sobrancelha (até porque sabe lá quando você terá tempo de fazer isso novamente rsrs)

Beijos, Fernanda.

Sono do bebê




"Meu filho não dorme!"
Essa frase é dita por 8 em cada 10 mães. Impressionante como em grupos maternos esse assunto é um dos mais discutidos. E para cada mamãe desesperada de sono e cansaço tem 5 cheias de técnicas e dicas milagrosas, desde chás, a massagens, músicas... Enfim... Mas o que realmente funciona varia muito de bebê para bebê, afinal, quem disse que o seu filho é igual ao da sua amiga ou ao daquela mãe que diz pra todo mundo que seu filho dorme a noite toda desde que nasceu? Cada criança é única e seus limites devem ser respeitados. Da mesma forma, cada uma tem o seu tempo. 

Mas, vamos ao que interessa, né? Porque no fim das contas o que toda mãe desesperada quer saber mesmo é o que as mães cujos filhos dormem, fazem. 

Por aqui nem sempre foi tudo um mar de rosas. Na verdade foram poucas as noites em que eu não acordei de madrugada. Mas com um mês e meio Bianca passou a acordar apenas uma vez de madrugada (o que pra mim já estava ótimo!). Ela ia dormir por volta das 19:30h/20h e acordava umas 2h da manhã, logo depois de mamar adormecia de novo e só acordava 6h/6:30h e, em condições normais, foi assim durante um bom tempo. Eu digo condições normais, porque bastava um resfriado, um salto de desenvolvimento, ou uma febre que tudo desandava e as noites eram bem animadas. Por aqui o sono já passou por várias fases, mas desde que completou 6 meses Bianca já dormia a noite inteira sem acordar nem mesmo uma vez (das 20h às 6h da manhã). O problema é que quando ela fez 6 meses nós mudamos de cidade e o novo clima trouxe muitas complicações para ela (especialmente respiratórias) e mensalmente ela pegava uma gripe ou tinha uma crise alergica violenta. Fora isso, tivemos o salto de desenvolvimentos ao 8 meses e 10 meses, que mexeram muito com o sono dela, e dentinhos nascendo aos 9 meses. Ou seja, noites agitadas.

Mas, quando ela está bem, ela dorme super bem. E eu devo isso ao fato de que eu sempre fiz questão de manter a rotininha dela. Na verdade, a rotina para o bebê é importantíssima para que ele se sinta seguro e sempre saiba o que vai vir depois. A rotina aqui é tão estabelecida que quando dá a hora do banho dela da noite ela já fica irritadinha e basta entrar no quarto que ela já deita a cabecinha no meu ombro pra dormir. E não se enganem: manter a rotina de dia é tão importante quanto a da hora do sono. E o soninho de dia também é tão importante quanto o noturno. O bebê precisa de muitas horas de sono para crescer e se desenvolver bem e de maneira saudável. E bebê que dorme bem de dia, dorme bem de noite. Nunca caia na besteira de fazer o seu filho ficar acordado durante o dia para dormir de noite, isso só vai fazer com que ele fique mais irritadinho de cansaço, e bebê irritado chora, demora a dormir.

Eu até hoje evito sair de noite com Bianca após o seu horário, primeiro porque ela fica bem chatinha e segundo porque eu prefiro que ela durma bem e fique tranquila. Eu não tenho necessidade de sair e só faço isso à noite quando alguém pode ficar com ela, caso contrário, nada de sair. Claro que já saímos em ocasiões especiais, mas não é a regra. E nos seus primeiros meses eu não saía de jeito nenhum. E mesmo que tivesse visita em casa eu respeitava o seu horário, levantava e ia fazer a sua rotininha no horário de sempre.

Outra coisa que sempre prezei foi manter o silêncio a luz baixa durante noite, mesmo que ela acordasse. Não conversava, nem brincava, muito menos a levava para a minha cama, ficava ninando até dormir (sim, já passei mais de 1 hora fazendo ela voltar a dormir) em seu quartinho, balançando na poltrona. Ela nunca dormiu na minha cama e todas as sonecas do dia são feitas em seu berço. 

Sempre falam para, durante o dia, deixar tudo iluminado e o bebê dormindo com o barulho da casa. Eu nunca fiz isso. Até suas sonequinhas diurnas são feitas em seu quarto, porta e cortinas fechadas, afinal, ela também gosta de dormir num lugar aconchegante tanto quanto eu. rsrs Hoje ela dorme durante 2 horas pela manhã e 2 horas à tarde, sempre no seu cantinho confortável e escurinho (mas não um breu, eu deixo uma pontinha da cortina abertinha pra entrar um pouquinho de luz e ela ver que é dia).

Em outros posts falarei da rotina de Bianca mês a mês detalhadamente. Espero que este tenha sido informativo para vocês. Qualquer dúvida é só perguntar!

Beijos, Fernanda.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Alimentação da Gestante - Coluna da nutricionista Andressa Negromonte






Boa tarde!
Muito se lê na internet sobre a alimentação das gestantes, o que pode (ou deve comer), que tem que comer por dois... Mas, o que de fato está correto em meio a tantas informações? Para esclarecer este assunto, estreia hoje mais uma colunista no blog, a nutricionista materno infantil Andressa Negromonte. Ela traz detalhadamente tudo o que a mamãe pode E DEVE comer e como deve se alimentar, qual o  ganho de peso idela na gestação, dentre outras informações tão valiosas para as gravidinhas. Vamos conferir?

Um beijo, Fernanda.

Alimentação para gestantes

"Há sempre muitas dúvidas em relação à alimentação das mamães que acabam de saber que estão grávidas. Isso é normal, afinal, a mãe quer gerar um filho lindo, maravilhoso e saudável. Saiba que não há uma fórmula mágica de “alimentação para gestante”. Existem muitas orientações para uma alimentação saudável durante toda a gravidez.
Alimentar-se bem durante a gravidez é uma obrigação para manter a saúde do seu bebê, mas pode ser difícil se você está acostumada a uma dieta especial. Confira algumas dicas para garantir que você e seu bebê estejam recebendo os nutrientes certos.

O período da gravidez é maravilhoso, embora confuso, às vezes, principalmente em relação à rotina das refeições. Para as mães que têm uma dieta especial, descobrir um plano de alimentação saudável pode ser ainda mais complicado. Se você é vegetariana ou precisa consumir alimentos sem glúten, não se preocupe: você pode continuar com a sua dieta durante a gravidez. Mas não se esqueça de mencionar isso ao seu nutricionista, porque ele vai acompanhar de perto sua alimentação para garantir que você esteja ingerindo os nutrientes necessários ao seu bebê.

Claro, todas as gestantes precisam de alguns nutrientes e vitaminas, independente da dieta que estejam seguindo. Leia e saiba mais sobre os alimentos que você não pode deixar de lado.

PROTEÍNAS: uma dieta saudável durante a gravidez deve ser repleta de proteínas, que proporcionam a energia necessária para o dia a dia e são essenciais para o desenvolvimento do seu bebê. Felizmente, a proteína é encontrada em uma infinidade de alimentos, como carnes, aves, ovos, laticínios, feijões, tofu, legumes e nozes. Procure comer três porções por dia.

CARBOIDRATOS: fornecem energia para a mamãe e para o desenvolvimento do bebê. Os melhores são os integrais: arroz, pães, macarrão e cereais que são absorvidos mais lentamente e por isso saciam mais a mamãe.

LIPÍDEOS: são as gorduras que auxiliam na formação do sistema nervoso central do feto. Encontrados mais em carnes, leite e derivados, abacate, azeite e salmão.

CÁLCIO: uma dieta rica em cálcio é importante para o desenvolvimento do seu bebê e para você durante a gravidez. Iogurte, leite desnatado, queijo, cereais fortificados e folhas verdes escuras são ótimas fontes de cálcio.

FERRO: este importante nutriente ajuda no desenvolvimento do seu bebê, reduzindo a chance de anemia, baixo peso ao nascer e parto prematuro. O ferro é encontrado em carnes, fígado, ovos, feijão e verduras (espinafre, por exemplo). Para melhor absorção do ferro pelo organismo, consuma na mesma refeição alimentos ricos em vitamina C, como frutas cítricas e tomate, e evite alimentos ricos em cálcio, como leite e seus derivados, que diminuem a absorção.

ÁCIDO FÓLICO/FOLATO: Um nutriente muito importante para as mamães, o ácido fólico, dá suporte à placenta e ajuda a prevenir o desenvolvimento de espinha bífida, além de outras más-formações do tubo neural. Encontrado em vegetais verde escuros (espinafre, couve, brócolis), cereais e frutas cítricas. O cozimento pelo microondas e altas temperaturas destroem o ácido fólico. Prefira cozinhar no vapor.

VITAMINA C: encontrada nas frutas como kiwi, laranja, morango, melão, melancia, mamão, abacaxi e nas hortaliças (brócolis, pimentões, tomate, couve-flor).

B6: encontrada no trigo, milho, fígado, frango, peixe, leite e derivados, leveduras

VITAMINA D: encontrada em leite enriquecido, manteiga, ovos e fígado. O banho de sol é essencial para que essa vitamina auxilie na fixação do cálcio nos ossos.

MAGNÉSIO: encontrada nas nozes, soja, cacau, frutos do mar, cereais integrais, feijões e ervilhas.

VITAMINA A: ajuda no desenvolvimento celular e ósseo e a formação do broto dentário do feto e na imunidade da gestante. É encontrada no leite e derivados, gema de ovo, fígado, laranja, mamão, couve e vegetais amarelos.

NIACINA (VITAMINA B3): transforma a glicose em energia, mantendo a vitalidade das células maternas e fetais e estimula o desenvolvimento cerebral do feto. É encontrada em verduras, legumes, gema de ovo, carne magra, leite e derivados.

TIAMINA (B1): também estimula o metabolismo energético da mamãe. É encontrada em carnes, cereais integrais, frutas, ovos, legumes e leveduras.

O cálcio e a vitamina D devem ser reforçados no terceiro trimestre, já que o bebê começa a esgotar a reserva da mamãe. O bebê precisa para a sua formação óssea (dentes e ossos). Além disso, auxilia na contração muscular e batimentos cardíacos. Já a mamãe precisa para manter as unhas fortes, os dentes sem cáries, evitar gengivite e câimbras, além de ajudar na produção de leite após o parto.

Vamos deixar claro que a gravidez não é o momento de comer tudo o que quer e a hora que quiser. A frase “agora tenho que comer por dois porque estou grávida” não é válida. A palavra-chave é qualidade, e não quantidade.

Diria que a melhor frase seria “agora tenho que comer pelos dois”, garantindo assim saúde para a mamãe e completo desenvolvimento do bebê.
Durante a gravidez, a mulher deve comer a cada três horas, ter uma alimentação bastante variada e colorida, incluindo os carboidratos de preferência integrais, porções diárias de frutas, legumes e verduras. Além disso, carnes, leite e derivados, sempre variando para obter minerais e vitaminas que mamãe e bebê precisam. Não se esquecendo de beber pelo menos dois litros de água por dia.

Como devem ser distribuídas as refeições ao longo dos dias?
As refeições devem ser distribuídas em seis vezes ao dia: desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e ceia. Os intervalos em média são de três horas entre uma e outra refeição.

Há uma estimativa de quantos quilos a mulher deve engordar durante a gestação?  
O ganho de peso na gestação deve ser suficiente para promover o desenvolvimento fetal completo e também para armazenar nutrientes adequados no organismo materno para o aleitamento. Nenhuma mulher deve perder peso durante a gravidez, independente do seu Índice de Massa Corporal (IMC) antes de engravidar. O Institute of Medicine (IOM) recomenda as faixas de ganho de peso ideal durante a gestação.

No caso de gestação de feto único, o ganho de peso (Kg) recomendado é:
- Gestantes com baixo peso pré-gestacional: 15,0kg (média);
- Gestantes com peso adequado pré-gestacional (eutróficas): 12,5Kg (média);
- Gestantes com sobrepeso pré-gestacional: 9,0Kg (média);
- Gestantes com obesidade pré-gestacional: 7,0Kg (média).
No caso de gestação múltipla (dois ou mais fetos), o ganho de peso também dependerá do estado nutricional pré-gestacional, podendo variar de 11,0 Kg (obesidade pré-gestacional) a 27,9 Kg (baixo peso pré-gestacional).

A gestante deverá ter acompanhamento nutricional no pré-natal, para avaliação do estado nutricional, detecção de possíveis inadequações dietéticas, desmistificação de mitos e realização da educação alimentar e nutricional. As consultas devem ser iniciadas, preferencialmente, no primeiro trimestre da gestação."

Fica a dica, mamães: “MAMÃE SAUDÁVEL, BEBÊ SAUDÁVEL”