quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Benefícios da leitura desde bebês

Os benefícios de entrar em contato com os livros e se habituar à leitura acompanharão as crianças por toda a vida, portanto, estimule seu filho desde bebê a ter prazer em se divertir com livrinhos diariamente, deixe-o manusear, leia histórias, faça com que esse momento prazeroso se torne um hábito, estimule a imaginação, o encantamento, e você vai ver: lá na frente,  tal hábito só trará benefícios, não apenas trabalhando a imaginação e a criatividade, mas outras áreas também importantes, como: o desenvolvimento da linguagem, a ampliação do vocabulário e o estímulo para a concentração da criança; desenvolve o senso crítico e faz com que se tenha prazer na busca pelo saber (por toda a vida).

Os livros indicados para crianças até 2/3 anos, são aqueles que explorem os sentidos. A começar pelo paladar, afinal, que criança nunca colocou um livro na boca? Aqueles livros feitos de materiais diferentes, como plástico, pelúcia, pano, com a página mais grossinha para que, além da criança poder explorar o livrinho pelo tato, ela também possa manusear sem que o livro se rasgue. Aqueles livros cheios de cor e desenhos que agradem a criança para estimular visualmente e estimular a aprender a associar palavras com a imagem que vê. Aqueles livros com botões que toquem musiquinhas ou emitam sons ou palavrinhas, para que a crianças também sejam estimuladas pela audição!

Opções para os pequenos é o que não falta, sempre vai ter um que agrade a sua criança! Boa leitura!

Beijos,
Fernanda

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O que acontece na primeira consulta ao dentista - coluna da Dra Georgia Faria

Boa tarde!! 

Hoje vamos falar sobre a primeira consulta odontológica da criança. Vcs podem notar que demorei a levar Bianca, confesso, mas foi pq mudamos de cidade e eu queria que ela fosse na Dra Georgia Faria e os horários desencontrados não contribuíram. E como ela demorou muito a ter seu primeiro dentinho, acabei não tendo pressa. Mas segui à risca todas as orientações que ela me passou e, assim que consegui, levei Bianca para a sua primeira consulta. Foi muito legal e bem tranquila, ela só chorou um pouco na hora de ver a sua boquinha, mas logo passou. E levamos nota de 10! Vamos ver o que a dentista tem a dizer? 

"A primeira consulta odontológica

Olá, mamães! Espero que todas tenham tido um excelente Natal e que 2016 seja só de coisas boas, sem nenhum dentinho quebrado e nenhuma cárie nos pequenos, só sorrisos lindos e saudáveis!
Na postagem do dia 16.09.2015 falamos sobre quando seria ideal fazer a primeira consulta odontológica do seu filho. Agora, vamos falar um pouco sobre a importância dela ser feita por um odontopediatra e o que iremos explorar neste dia. 
Nesta primeira consulta, o que parece apenas meia hora de brincadeiras, esconde uma importância enorme. Enquanto a criança entra no consultório e se encanta com bonecos cheios de dentes, personagens favoritos, escovas de dente ou dentes de pelúcia, além dele sentir-se completamente à vontade, o odontopediatra já começou sua avaliação e você nem percebeu. Vamos observando comportamento da criança, se ela é tímida, se é agitada, curiosa, sensível ou até se já demonstra medo. Será observado padrão de sorriso, padrão facial, postura e até alguns hábitos da criança. Dá pra avaliar também o perfil dos pais, se são superprotetores, se são negligentes e, pasmem, até diagnóstico de violência infantil pode ser reparado pelo dentista.
Um ambiente claro e colorido e alguns brinquedos vão ajudar a ganhar a confiança da criança, que não deve jamais partir imediatamente para a temida (e/ou desconhecida) cadeira odontológica num primeiro momento. O odontopediatra precisa ganhar a atenção da criança e tornar-se amigo dela, independente de sua idade. Além disso, brinquedos educativos vão ajudar a ensinar a escovação certa para os maiores ou estimular o início da escovação nos menores.
Após deixar a criança examinar a boca de muitos bonecos, será mais fácil convencê-la a mostrar a sua própria boca. Precisamos avaliar a sequência correta de erupção de dentes, se a higiene está boa ou não, se a posição está correta, se há anomalias em quaisquer estruturas, se a língua e lábios estão nas posições corretas para que a criança fale bem e degluta corretamente e, por fim, se há ou não cáries ou manchas que podem tornar-se cáries. Descobrir se a criança tem hábitos e orientar os pais quanto a eles também é fundamental. Por fim, a criança será elogiada quando cooperar e ainda levará um presente por bom comportamento e para que ela lembre daquela consulta por mais tempo.
Quando os pais seguem as orientações e a criança frequenta o consultório a cada seis meses para essa avaliação de rotina e prevenção com futuras aplicações de flúor, dificilmente terá problemas dentários e, caso os tenha, não terá medo de deixar que o odontopediatra resolva ainda em fase inicial.
Tive o prazer de fazer a primeira consulta da pequena Bianca semana passada, ela amou e se divertiu muito. Resistiu um pouco na hora da avaliação, mas isso é comum antes dos 2 anos, mesmo com todo o contexto de brincadeiras. Usamos a técnica “joelho a joelho” para examiná-la. Essa técnica, além de evitar a cadeira, deixa a criança no colo da mãe, o que lhe deixa mais segura e é possível conter as mãos e os movimentos bruscos da cabeça permitindo que, o mais rápido possível, o dentista examine tudo que for necessário! Bianca e sua mamãe estão de parabéns! Aguardo vocês com seus filhotes para uma consulta. O consultório estará fechado em janeiro, mas já estamos agendando para fevereiro.
Beijos em todas
Geórgia"

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Saltos de Desenvolvimento

Você já passou por um período em que nada consola o seu bebê, ele tem uma irritação aparentemente sem motivo, não dorme mais como costumava dormir e pede mais colo que o normal? E, assim como veio, do nada, todas essas características pareceram desaparecer?

A gente tem o costume de buscar explicações para mudanças no comportamento dos nossos bebês e, muitas vezes, procuramos algum desconforto para tentar sanar aquela inquetude, seja um dente nascendo, seja uma fralda suja, seja sono ou cansaço. Mas, a verdade, é que tudo isso pode estar associado a apenas um fator: seu bebê está crescendo! E, para ele, isso pode ser bem dolorido. Crescer dói! 

Estranho pensar assim, ne? Mas é assim que acontece: de tempos em tempos, o bebê aprende novas habilidades e, com elas, vem o desejo de dominá-las. Vamos exemplificar. Após completar 4 meses, começamos a deixar o bebê mais sentadinho para que ele aprenda a sentar sozinho, assim, com o tempo, ele vai começar a tentar se sentar de fato! Só que, até aprender a sentar, ele  precisa praticar, correto? Então, se pensarmos assim, a irritação pela qual o bebê passa começa a ser algo natural, ele quer dominar aquela atividade, ainda não consegue, e quer treinar o tempo todo para ficar bom nisso!

Os saltos acontecem mais ou menos até os 2 anos de vida da criança e são aproximadamente os seguintes:
-1 mês
- Próximo de 2 meses
- Próximo de 3 meses
- 4 meses e meio
- 6 meses
- 7 meses
- 8 meses e meio
- Próximo de 11 meses
- Próximo de 13 meses
- Próximo de 15 meses
- 17 meses

Alguns bebês apresentam mais as características do salto do que outros, mas todos passam por essas fases de desenvolvimento. Às mamães cabe apenas o papel de compreender e buscar ajudar a passar por cada uma delas com muito carinho e paciência.

Por aqui, os saltos que mais percebi alterações significativas foram os dos 4 meses, 8 meses e 11 meses. Bianca passava a acordar de hora em hora à noite, durante o dia se irritava com tudo, não queria colo e, ao mesmo tempo, se ficasse no chão pedia colo, não comia direito, chorava por qualquer motivo e, da mesma forma que todos esses sintomas vieram, como num passe de mágica, foram embora. Lembro de ouvir várias pessoas falando que era dente, que ela acordava de noite com fome, bla bla bla. E eu sempre respondia que ela tava passando por um salto, que não era nada disso e que ia passar. Instinto de mãe não falha! E o mais engraçado era perceber realmente uma nova habilidade adquirida após cada salto desse! O dos 4 meses foi o pior de todos.

Com 4 meses e 3 semanas mais ou menos, ela ficava numa irritação impressionante, acordava de hora em hora chorando muito e não mamava direito. Após umas 4 ou 5 semanas, do nada, ela mudou totalmente e ficou bem mais tranquila! Aos 5 meses e meio ja sentava sem apoio algum! Depois que passa a gente fica toda orgulhosa das conquistas deles, né?

Portanto, mamães, procurem respeitar o tempo do seu filhote, entendam como uma fase necessária e, acredite: vai passar!

Fernanda Daltro.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Introdução alimentar

Alimentação no primeiro ano de Bianca

A introdução alimentar por aqui não foi nada fácil. A pediatra liberou com 5 meses, mas Bianca não comia NADA. Tentei por duas semanas dar frutinhas amassadas, tentava uns dias seguidos a mesma, depois mudava, tentava deixa-la pegar na comida, não desistia na primeira careta, tentava fazer um momento leve, cantava, falava o que ela tava comendo... segui todos os conselhos que recebia e nada deu certo. Ela chegava ao ponto de chorar quando ia dar comida porque não queria que colocasse nada na boca dela de jeito nenhum. Até que conversei com uma nutri infantil e ela me aconselhou a dar um tempo, pois talvez Bianca ainda não estivesse preparada para começar a introdução alimentar. E foi o que eu fiz.

Quando ela completou 6 meses, 15 dias depois, retomei as tentativas e dessa vez foi um pouco melhor. Ela ainda fazia muita careta, cuspia, mas não chorava e aceitava um pouco melhor. Aos poucos e com muita paciência, respeitando o tempo dela e a sua adaptação, as coisas foram melhorando e ela foi aceitando as frutinhas.

Desde o começo ela nunca gostou muito de banana, nem de maçã. As preferências que eu comecei a notar por aqui: mamão, caqui e pera portuguesa.

Rotina de alimentação dela aos 6 meses era a seguinte: acordava e mamava por volta das 7h, depois comia frutinha às 9h (se não comesse ou comesse muito pouco não tinha problema, pois a fruta se inicia nos intervalos das mamadas para a criança começar a acostumar com alimentos sólidos), mamava às 11h e depois mamava de novo às 15h. Às 17h dava frutinha de novo (mesma coisa da manhã, se não comesse ou comesse muito pouco não tinha problema algum pq é no intervalo das mamadas e o bebê está se adaptando a ter algo mais sólido em sua alimentação), mamava depois às 19h e dormia. Acordava só umas 2h da manhã pra mamar de novo e depois só pela manhã.

Eu esperei 15 dias pra ela se adaptar bem à nova forma de alimentação com lanchinho de fruta pela manhã e pela tarde e em seguida comecei a papinha salgada, substituindo a mamada do almoço. Cozinhava bem no vapor e oferecia amassadinha como purezinho com 6 meses e meio.

Comecei com legumes isolados, depois fui combinando um legume que ela ja havia comido com um novo, depois três, sempre experimentando um legume novo por dia. Isso ajuda a conhecer o paladar do bebê (porque se houver alguma rejeição, vc pode tentar combinar um que vc sabe que ele adora com o outro para ver se a aceitação melhora) e a saber se ele teve alguma reação alérgica a algo específico.

Nessa fase, a papinha já passou a substituir a mamada da hora do almoço, por isso a preocupação em iniciar com os lanchinhos, para quando começar a refeição de fato o bebê já estar mais adaptado ao alimento sólido.

Aos 7 meses foi que introduzi a papinha no jantar (substituindo a mamada desse horário) e, nessa fase, já não era apenas purezinho de legumes, eu passei a incrementar com arroz, feijão, pouco depois passei a usar a carne e não apenas o caldo... Tudo temperado com temperos naturais e sem sal nenhum! E tudo bem amassadinho no garfo!

Óbvio que não era tudo maravilhoso e houveram dias dela não querer comer nada. Nessa idade, como estamos ainda introduzindo uma alimentação nova, ela ainda é complementar ao leite. Então, nada de se desesperar: não comia na hora da refeição, eu dava uma mamadeira de leite e tava resolvido!

Aos 8 meses, a pediatra disse que não desse mais a mamadeira à tarde. Bianca começou a dar muito trabalho para comer e o ganho de peso dela estava bem acima da média, então, a pediatra sugeriu fazer essa mudança por achar que ela não estivesse com fome na hora das refeições por estar com intervalos de menos de 3 horas e com a barriguinha cheia de leite. Foi o que fiz: sem a mamadeira da tarde eu passei a dar o almoço um pouco mais tarde e ela começou a almoçar e a jantar muito melhor!

Aos 9 meses a pediatra sugeriu que fosse retirando a mamada da madrugada, tanto por causa dos dentinhos, para evitar cárie, como pelo fato de que ela provavelmente não precisava mais daquela mamada, ainda acordava mais pelo costume de acordar para mamar.  E em menos de 1 mês consegui tirar a mamada da madrugada. Não foi de um dia pro outro, mas conseguimos. Nessa fase ela passou  a dormir um pouco mais tarde, acho que por adaptaçãodo próprio organismo dela, para mamar um pouco mais tarde tb antes de dormir e não ficar tanto tempo sem comer.

A nova rotina aos 9 meses passou a ser: 7h mamar, 9h lanche, 12h almoço, 15h lanche, 18h jantar, 20h mamar e dormir.

Aos 10 meses passei a deixar a comidinha mais pedaçuda e com 11 meses ela já comia a mesma comida que o resto da casa (só que sem sal e mais picadinho). A rotina alimentar dela com 1 ano permanece a mesma, com a diferença apenas quanto aos horários, porque ela tem acordado 8h e dormido às 21h.

Hoje ela come praticamente tudo, apenas evito coisas muito gordurosas (nunca dei nada com creme de leite, por exemplo), nem nada com açúcar, biscoitos, danoninhos, suco de caixinha, nem nada disso, procuro sempre dar uma alimentação natural e balanceada para Bianca. Hoje eu incremento os lanchinhos com iogurte natural e sem açúcar, geléia feita apenas com a fruta e sem açúcar, congelo frutinhas para fazer sorvetinhos, dou pão, queijo... E pretendo manter assim até pelo menos 2 anos! Depois faço um post das opções de lanchinhos dadas pela própria nutricionista dela.