quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Baby blues

Você passou 9 meses acariciando a barriga e sonhando com esse serzinho que se desenvolvia e crescia dentro de você. Imaginava cada traço do seu rostinho, com quem se pareceria e como seria sua personalidade. Ao final da gestação você não aguentava mais esperar e não via a hora de ter o seu pequeno milagre nos braços, até o dia em que ele veio ao mundo lindo e perfeito, cheio de saúde! Você se emociona, sorri, o abraça e, ao chegar da maternidade... parece que alguma coisa sai dos trilhos. Uma sensação de medo, de impotência, de não saber o que fazer com tanta informação, de arrependimento e, de repente, você passa a se questionar em tudo! Inclusive pelo fato de ter engravidado... o desejo repentino passa a ser colocar o bebê de volta na barriga! Ninguém disse que seria assim! E se eu não souber porque ele chora e não conseguir acalmar? Por que ele não dorme? Como dar conta de tantos detalhes nos cuidados com um recem nascido? Sensação de que não vai conseguir. A exaustão não te deixa pensar direito e a tristeza constante te deixa ainda mais culpada. Como pode eu não estar feliz com meu pequeno nos braços? Por que eu só consigo chorar e me sinto tão perdida? Saiba que se você se identifica com o que acabei de escrever, você não está sozinha e nem é uma péssima mãe por isso. Tem nome e atinge cerca de 80% das mulheres: baby blues (ou blues puerperal). Por que isso acontece? Tem a ver com os hormônios da gravidez que, cerca de 3 dias após o parto, eles diminuem abruptamente. Fora isso, todo o conto de fadas que envolve a maternidade, as cobranças externas e internas, nos deixam com a sensação de que não estamos sendo boas o suficiente. Essa condição pode durar até  cerca de 3 semanas e o apoio e compreensão do companheiro, família e amigos sao essenciais para que você consiga passar por esse momento. Peça para atenderem o telefone por você e controlarem as visitas, afinal, além do apoio, vc precisa tb de tempo para se adaptar à sua nova rotina e ao novo membro da sua família, conhecê-lo, entendê-lo e se conhecer como mãe tb, afinal, com o nascimento do seu pequeno esse novo papel surge na sua vida e você precisa aprender a exercê-lo! Algumas vezes os sintomas podem ser confundidos com depressão, mas não se preocupe, vai passar! No entanto, se você não notar melhora e durar mais do que o normal, ou mesmo se tem histórico de depressão na família, procure ajuda. A maternidade é uma fase maravilhosa, mas tem seus altos e baixos. Aprendamos a lidar com eles e tudo se torna mais leve!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Influência do pai na vida da filha

É lindo de ser ver a paixão que a filha tem pelo seu pai. E qd paramos para pensar no quanto é fundamental a presença do pai na criação de uma garota, no quanto é saudável e ajuda no seu bom desenvolvimento emocional, essa relação se torna mais bonita ainda! 

O pai é o primeiro amor de uma menina, o maior exemplo e o modelo que a fará admirar homens de bem. Um pai ausente ou que não seja um bom exemplo em casa, caso contrário, poderá fazer com que ela entre em relações conflituosas e tenha a autoestima lá embaixo. 

Seja o homem que a sua filha admire e com quem vc gostaria de vê-la no futuro. 

O papai de Bianca é bastante participativo em todos os sentidos, e essa participação ativa dele fez (e faz) com que a ligação entre eles seja cada vez mais e mais forte. É um homem de bem e com o coração gigante! Certeza que o amor que ela sente hj por ele fará surgir, também, admiração e orgulho pelo seu papai no futuro. 

Por mais papais participativos e amorosos com seus filhos!!

Fernanda.


"Observei filhas conversarem com o pai. Quando você, pai, entra na sala, elas mudam. Tudo nelas muda: olhos, boca, gestos, linguagem corporal. Nenhuma filha permanece indiferente na presença do pai. Podem até ignorar a mãe, mas não você. Ficam radiantes, ou choram. Observam você atentamente. 
Apegam-se a cada palavra sua. Esperam receber sua atenção e a aguardam com frustração — ou desespero. Precisam de um gesto de aprovação, de um aceno da cabeça indicando incentivo, ou mesmo de contato visual, para saberem que você se importa e está disposto a ajudar.

Quando está em sua companhia, sua filha se esforça ainda mais para se sair bem. Quando você a ensina, ela aprende com mais rapidez. Quando você a conduz, ela adquire confiança própria. Se você entendesse plenamente a influência profunda que pode exercer sobre a vida de sua filha, ficaria aterrorizado, maravilhado, ou ambos. Você é capaz de moldar o caráter dela de uma forma que namorado, irmão, e mesmo o marido não podem. Sua influência se estende por toda a vida dela, pois ela lhe confere autoridade superior à de qualquer outro homem.

(...)

O pai muda, de forma inevitável, o curso da vida de suas filhas — e pode até salvá-las. Desde o instante em que você vê pela primeira vez o corpo de sua menininha, recém-saído do ventre materno, até o momento em que ela se muda de sua casa, o relógio não para. Ele marca as horas que você passa com ela, as oportunidades de influenciá-la, de moldar seu caráter, de ajudar a encontrar-se e a desfrutar a vida."

"Pais fortes, filhas fortes", escrito pela pediatra Meg Meeker