quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Ansiedade de separação - Coluna da psicóloga Marianna Menezes

Bom dia!!

Hoje traremos um tema super importante de ser abordado para que os pais possam identificar esta fase e lidar da melhor maneira possível, compreendendo que a ansiedade de separação faz parte do desenvolvimento normal de todas as crianças e que, dentro dos parâmetros considerados normais, não há com o que se preocupar. Muitas mães se preocupam com o fato de seus filhos não ficarem com outras  pessoas, chorarem quando elas saem de perto, ou não dormirem se não for com elas do lado. Mas vc sabia que pequenas atitudes suas podem ajudar a diminuir essa ansiedade (ou mesmo agravar)? A psicóloga Marianna Menezes traz pra gente um texto rico, cheio de explicações e dicas práticas para o dia a dia. Espero que gostem!
Beijos, Fernanda.

"Olá, caras leitoras e caros leitores!

Hoje vamos falar sobre um tema que suscita alguns questionamentos: A ansiedade da separação. Mas o que esse nome carregado de expectativas significa? Vamos às explicações.

Quando os bebês se desenvolvem no ventre da mãe, e mesmo pouco depois que nascem, sentem junto a ela um sentimento de unidade, como se iniciassem onde ela termina e vice-versa; como unidade. A partir do momento que desenvolvem-se mental, física e emocionalmente, passam a perceber que detém pensamentos, sentimentos e estrutura física distintos e começam a ganhar independência. Bem nesse período os teóricos relatam o surgimento de um medo de abandono conhecido como “Ansiedade de separação”.

Isso ocorre porque os bebês ainda não possuem a capacidade a noção de reversibilidade das coisas e acreditam que, quando as pessoas somem, podem não mais retornar. Em razão disso, é comum observarmos uma fase nos bebês em que “se agarram” às figuras de cuidado e choram a menor tentativa de separá-los delas.

Assim, é muito importante que haja uma preparação prévia desse bebê para que a ansiedade e angústia vividas nessa fase sejam minimizadas. Construa, desde antes do nascimento, um forte vínculo com seu filho, amor é a base para que desenvolva a confiança necessária para explorar o mundo novo que se descortina à sua frente. Esteja atento às suas necessidades de alimentação, troca de fralda, sono, isso fará com que se sinta mais seguro e acolhido. Sorria e converse sempre com seu pequeno, isso ajudará na formação dos laços pai/mãe-bebê. Pratique separações rápidas diariamente (brinque de esconder o rosto; estimule para que brinque com outra pessoa; aproveite momentos de distração dele para sair “à francesa”, todavia, faça algum som, ruído para que ele continue a perceber sua presença). Evite que seu bebê fique passando de colo para colo, isso é o maior gerador de ansiedade de separação para o bebê.

Importante compreender a ansiedade de separação como algo positivo, normal e até causador de certo envaidecer dos pais que, por terem proporcionado cuidados e amor ao bebê, sentem essa necessidade que eles sentem de estar perto, num laço afetivo fortemente construído.

Existem algumas dicas para melhor preparar o bebê para a ansiedade de separação, em caso de mães que precisam estar ausentes parte do tempo:

– Brinque com seu filho, assim, ele saberá que apesar das ausências você retorna e esse momento acaba sendo muito bom.
– Acostume seu filho com outras pessoas.
– Sempre despeça-se: explique que irá se ausentar mas que, brevemente, estará de volta.
– Caso necessário, embale-o e permaneça a seu lado até que durma.
– Demonstre seu amor com palavras e gestos de carinho e cuidado que para sinta-se seguro e protegido.

A ansiedade de separação, vale salientar, é um processo normal, vivido pelas crianças, necessário a seu desenvolvimento e diferenciação enquanto ser individual, não obstante, quando passa a níveis exagerados, pode-se estar falando do “Transtorno de Ansiedade de Separação”, constante no DSM V  e no CID 10. Dessa forma, caso sejam notados:

(1) sofrimento excessivo e recorrente frente à ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou de figuras importantes de vinculação
(2) preocupação persistente e excessiva acerca de perder, ou sobre possíveis perigos envolvendo figuras importantes de vinculação
(3) preocupação persistente e excessiva de que um evento indesejado leve à separação de uma figura importante de vinculação (por ex., perder-se ou ser seqüestrado)
(4) relutância persistente ou recusa a ir para a escola ou a qualquer outro lugar, em razão do medo da separação
(5) temor excessivo e persistente ou relutância em ficar sozinho ou sem as figuras importantes de vinculação em casa ou sem adultos significativos em outros contextos
(6) relutância ou recusa persistente a ir dormir sem estar próximo a uma figura importante de vinculação ou a pernoitar longe de casa
(7) pesadelos repetidos envolvendo o tema da separação
(8) repetidas queixas de sintomas somáticos (tais como cefaléias, dores abdominais, náusea ou vômitos) quando a separação de figuras importantes de vinculação ocorre ou é prevista

Vale evidenciar que a perturbação deve ter duração mínima de 4 semanas, iniciar-se antes dos 18 anos, seja causa de sofrimento clinicamente significativo ou prejudique o funcionamento social, acadêmico (ocupacional) ou outras áreas importantes da vida do indivíduo.

Algumas causas contribuem para o surgimento do transtorno, quais sejam:
• Instabilidade familiar;
• Extrema dificuldade em se adaptar a novos contextos e mudanças;
• Ansiedade em demasia e permissividade por parte dos cuidadores da criança;

Lembrando que a ansiedade da separação é normal e faz parte do desenvolvimento do indivíduo, porém, quando os sintomas extrapolarem o limite tido como aceitável, o ideal é procurar ajuda especializada.

Como sempre, me coloco à disposição para esclarecimento de quaisquer dúvidas.

Forte abraço!"

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Desenvolvimento do bebê dos 7 aos 9 meses - coluna da pedagoga Giceli Araujo



"Parece que foi ontem que você recebeu a notícia que mudaria sua vida totalmente. Aquele frio na barriga, euforia e medo se misturaram dentro de você, causando uma avalanche de sentimentos. Uma linda onda de amor e acontecimentos invadiu sua vida e a transformou em uma mãe. Sim, agora você é MÃE! E esta palavra carrega consigo inúmeros significados. Mãe é aquela que cuida, que se preocupa, que orienta e que cerca o seu filho sempre com os melhores cuidados.

Nos primeiros meses de vida de seu filho, você o carrega no colo, dá alimento e proteção. Mas, de repente, ele já demonstra os primeiros sinais de independência. Você vai perceber que à medida em que o seu filho cresce, sua rotina fica mais agitada e as preocupações com os estímulos adequados só crescem. É imprescindível que os pais mantenham a vida do bebê sempre organizada, com horários estipulados para cada atividade, principalmente para alimentação e hora de dormir. Lembre-se de que o seu filho precisa de energia e descanso para conseguir adquirir novos conhecimentos ao longo do dia. Abaixo dou algumas dicas sobre características e atividades estimulantes para a faixa etária dos 7 aos 9 meses.


Fases do desenvolvimento – Dos 7 aos 9 meses:

Algumas Características:
- Engatinha e senta sem apoio;
- Anda apoiando-se em móveis e objetos e adora pular;
- Como sua coordenação motora já está mais desenvolvida, o bebê consegue pegar pequenos objetos com o indicador e o polegar;
- Aponta para objetos e pessoas;
-Bate palmas, joga beijo e compreende quando alguém acena para ele;
- O bebê participa ativamente de brincadeiras de esconder;
- Entrega um objeto se você pedir.


Dicas para esta fase:
- Para colaborar com o desenvolvimento da coordenação motora fina, disponibilize objetos fora do alcance da criança e estimule-o a pegá-lo;
- Nessa fase as quedas são inevitáveis, organize o ambiente para que ele transite de forma segura e não se culpe quando ele cair, lembre-se que ele precisa viver essa independência para desenvolver a habilidade de andar. Além disso, esse é um momento de muita importância para a construção da segurança;
- Nessa fase é comum observarmos pais explicando para seu filho que não deve pegar em algo, esse diálogo é importante para a construção dos limites da criança desde cedo, mas lembre-se que ao não cumprir o que foi pedido, o seu filho não está sendo desobediente ou teimoso, ele está apenas sendo curioso. E essa é uma característica extremamente importante para o desenvolvimento do seu filho;
- Nos momentos em que os pais não estão por perto, a criança pode demonstra chateação. Esse geralmente é um momento delicado para os pais, mas essa separação é importante para o desenvolvimento da confiança do seu bebê e da formação de vínculos emocionais dele com outras pessoas;
- Quando sair, diga ao seu filho que está saindo e irá voltar. Caso ele chore ou fique irritado, reconforte-o e diga mais uma vez que você voltará. Para que o seu filho se sinta seguro, primeiramente os pais precisam passar essa segurança;
- O bebê já coloca objetos em uma caixa e consegue tirá-los de lá. Para que possa praticar isso, dê a ele um balde de plástico e alguns bloquinhos coloridos (que não sejam pequenos demais para não haver risco de serem engolidos).


Lembre-se que o desenvolvimento infantil não acontece de forma linear, cada indivíduo tem o seu próprio tempo de crescimento e que é preciso respeitar a construção da personalidade da criança.

Giceli Araújo"

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Escovação dos primeiros dentes, com ou sem flúor? - coluna da dentista Geórgia Faria


Bom dia!
Quando se trata dos dentinhos dos nossos pequenos quantas dúvidas  surgem, né? Ficamos sempre à procura de fazer o melhor por eles. Mas, como saber o que é melhor em meio à  tanta informação? Hoje nossa colunista vai trazer  assunto super importante e cheio de divergência. Uso do flúor: sim ou não? Vamos ler?
Beijos, Fernanda.

"Olá, leitores queridos!

Hoje o assunto que escolhi pra vocês é pergunta garantida de toda mamãe que vai ao meu consultório. 'Os dentinhos começaram a chegar, e aí, preciso usar escova? E pasta, precisa? Com ou sem flúor?' Tantas dúvidas são absolutamente normais diante da novidade.

Respondendo a primeira pergunta: sim, é preciso usar escova! Existem as dedeiras de silicone que até podem ser usadas enquanto só houver dentes anteriores, mas confesso que prefiro já começar com as escovas mesmo. Existem escovas para cada idade. As de bebê são mais macias, menores e costumam ter um dispositivo que chamamos de stop, que evita que o bebê leve a escova até a garganta. A dica é comprar sempre duas iguais e adotar uma para a mãe e outra para a criança. Na medida em que a criança vai crescendo, a escova deve ser comprada de acordo com faixa etária dele, nunca oferecendo escovas de adulto. Abuse das cores e dos personagens favoritos, quanto mais incentivo, melhor.

Sempre deixe a criança escovar sozinha e, depois escove você. A partir de 5 anos de idade, dependendo da maturidade do seu filho, ele pode começar a escovar sozinho mas, pelo menos em uma das escovações do dia, é necessária a supervisão de um adulto.

Respondendo a segunda e terceira perguntas: Sim, precisa de pasta e com flúor! E pasmem, não pode ser qualquer quantidade de flúor. As pesquisas mais atuais provaram que pastas com redução de flúor não tem eficiência nenhuma na prevenção de cáries. É necessário que haja pelo menos 1000ppm de flúor para que a função dele seja estabelecida. Mas há um detalhe importante: a função dele é tópica, ou seja, local. A ingestão do flúor além de não fazer nenhum bem, pode ser tóxica para a criança e até provocar problemas dentários. Então, fica o alerta: Para crianças que ainda não sabem cuspir, a quantidade de pasta deve ser do tamanho de um grão de arroz (0,1g)! E sempre devemos incentivar a criança a cuspir, explicar a ela que não pode engolir até que ela aprenda. Uma vez aprendido, a quantidade de pasta pode aumentar para o equivalente ao tamanho de uma ervilha (0,3g). É necessário usar em, pelo menos duas escovações diárias, de preferência, ao acordar e antes de dormir.

Agora uma dica importante: Recomendo sempre para mamães que deixam seus filhos com babás, em creches ou até nas escolas que pedem o envio de escova e pasta, que optem pelas pastas sem flúor para esses casos, uma vez que nem sempre a babá tem instrução suficiente e, na escola, muitas vezes a própria criança coloca a pasta na escova e fica difícil para a professora supervisionar todos. Inevitavelmente eles vão usar muita pasta e ainda vão engolir. Deixe para usar a pasta com flúor nas escovações de casa, sempre com um adulto bem orientado.

Última pergunta: 'E o fio dental? Posso usar no meu filho?' Deve! Se ele tiver dentes juntinhos, principalmente. Mas somente o adulto deve fazer a aplicação do fio na criança, uma vez que ela pode se machucar ao tentar sozinha.

Espero ter sido clara e tirado todas as possíveis dúvidas, sempre a disposição, Geórgia."


The Terrible 2: A terrível fase dos dois anos (A adolescência das crianças) - coluna da psicóloga Marianna Menezes



Boa tarde!!

Alguém por aí passando pela fase dos "terrible two"? Aqui ainda não chegamos lá, mas Bianca é tão geniosa e brabinha que eu tenho até medo de quando chegarmos. Tento ao máximo ser firme na educação dela para que, lá na frente, essa fase seja menos trabalhosa. A educação começa desde cedo e ensinar seu filho que existem regras ajudam a fazê-lo compreender "nãos", diminuindo a intensidade das birras. Sim, diminuindo, afinal, você também não pode esperar que um bebê não faça birra nunca, né? Mas ele precisa passar por isso, viver frustrações e perceber que as coisas não são sempre do jeito dele faz parte do seu desenvolvimento. Não tem muito segredo... tem que ser firme desde cedo com a criança e não ceder ao primeiro choro de manha. E paciência, muita paciência, afinal, como se sabe, isso passa! Hoje temos a visão profissional da psicóloga Marianna Menezes sobre este tema, cheio de dicas e explicações valiosas para quem vive (ou ainda vai viver) esta fase. Vamos ler?

Beijos, Fernanda.


"Olá cara leitora/caro leitor! 

Você certamente já ouviu falar da “terrível fase dos dois anos”, que causa até um arrepio dita dessa forma. Pois bem, esse será nosso assunto de hoje, pra desmistificar e mostrar que, talvez, não seja tão terrível assim, na verdade, é incrível, se você mudar a perspectiva. 

“The terrible two”, como costuma ser conhecida essa fase, ao contrário do que muitos pensam, não é fruto de pais inaptos a educar seus filhos, ou de crianças mimadas, birrentas. O que ocorre é que, nessa fase, de pleno desenvolvimento, o cérebro de seu filho está sendo “encharcado” de substâncias químicas, o que amplifica o sentido das experiências vividas. Fale-se, em verdade, de um significativo desenvolvimento cerebral, que irá gerar consequências nos processos intelectuais e isso é visível no ganho do vocabulário (por meio da melhora na competência linguística), percebe-se um pensamento mais ordenado e a expressão melhor de ideias, além do aumento de independência que lhes garante uma capacidade maior para explorar o mundo e passar a tomar suas primeiras decisões como seres que, agora, passam a ter suas vontades. Só é importante frisar que nem toda criança apresenta esse padrão comportamental, ainda que essa fase seja parte do desenvolvimento.
Dessa maneira, quanto melhor os pais e outros adultos que convivem com a criança, lidarem com a situação, mais esparsas irão se tornando as crises, até que essa fase seja superada. Existem pesquisas que sinalizam nesse sentido, concluindo que crianças assistidas por adultos mais compreensivos, apresentam menos estresse nessa fase. Ao revés, culturas mais individualistas, costumam ressaltar essa fase como mais problemática e demorada. 

Nesse viés, alguns pontos merecem ser observados, a fim de que os efeitos dessa fase sejam minimizados e que os pais e a criança possam vivê-la com mais tranquilidade: 

1. Atente para a rotina do seu filho; Hoje é comum crianças terem rotinas tão exaustivas quanto os adultos (aulas, reforços, esportes, idiomas). Além do estresse, essa sobrecarga acaba também por
reduzir o convívio social numa fase tão importante. Fiquem atentos a seus filhos e, a qualquer sinal de estresse, reduza a carga de atividades dele. 

2. Quando perceber alguma frustração de seu filho na impossibilidade de realizar algum atividade, encoraje-o a prosseguir, sempre com serenidade e carinho. 

3. Só negocie o possível, o razoável, e aí entrará uma dose de bom senso que a experiência lhe trará; 

4. Diálogo sempre é a melhor das soluções; apesar da pouca idade, existe a capacidade de compreensão, explique a seu filho o que irá acontecer para minimizar surpresas e já deixem tudo combinado. Por exemplo: Filho, vamos precisar ir ao médico hoje, ele vai te examinar, vai usar um palito para olhar sua boca e assim por diante. 

5. Dê-lhe opções, quando possível. Por exemplo, ele não poderá ditar o que quer de almoço, mas poderá escolher entre arroz e macarrão. 

6. Proporcione um certo tempo à criança para lidar com a frustração. Não recolha, por exemplo, os brinquedos abruptamente e a leve embora de qualquer jeito; antes, avise que se aproxima a hora de irem e que ela deve arrumar suas coisas para que vocês possam ir. 

7. Atente para estressores comuns como sono, fome, irritação por estarem doentes e respeite os limites da criança; isso diminui as chances de crises.

8. Jamais use chantagens, especialmente as que envolvem seu amor por elas; isso poderá gerar ainda mais birras, ou pior, inseguranças e medos. 

Por fim, lembre sempre que a “crise dos dois anos” faz parte de um processo de desenvolvimento importantíssimo para que as crianças adquiram independência e aprendam a expressar suas insatisfações e frustrações, necessárias ao aprendizado de regras de convívio social. 

Entretanto, respeitar não é anuir com tudo o que a criança deseje, como vimos, limites são essenciais também a sua formação, a essência então é o respeito. Para o que se deve atentar, então, são às respostas comportamentais que podem sinalizar outros problemas, como agressividade em demasia, alterações no apetite ou sono, medos, isolamento social. Ao menor sinal desses comportamentos, uma ajuda especializada deverá ser procurada, ok? 

Como sempre, espero poder ter contribuído e deixo meu contato pessoal a disposição para eventuais dúvidas ou sugestão de outros temas para nossos posts futuros (marimenezesilvino@gmail.com)! 

Um grande abraço, leitores e uma excelente semana!"

Bianca 1 aninho - a festa


Bom dia!!

Eu ainda to encantada pela festinha de 1 ano de Bianca! Tava tudo tão lindo, buffet tão gostoso, ela tava tão linda, tão alegre na festinha, brincou tanto, fotos tão lindas, a família presente, foi tão cheio de amor, que eu ja tô com saudades daquela tarde deliciosa!! Foi melhor do que eu esperava!!

Confesso que vinha planejando este aniversário desde que Bianca tinha 2 meses de vida, ansiosa que sou, comprei o vestido naquela época e, a partir dele, defini de vez o tema: jardim! Foi quando comecei a procurar quem faria a decoração, as fotos, onde seria a festa, qual seria o buffet, onde encomendaria doces e o bolo... 

O bolo foi um capítulo à parte, só consegui decidir aos 45min do segundo tempo! Haha Super indecisa, eu não queria um bolo super cheio de detalhes e informações, ao mesmo tempo queria um bolo lindo, cores suaves, e que bem representasse um jardinzinho! Foram muitas fotos inspiração na minha pastinha, até decidir por aquele. Rs 

O local eu decidi que não queria um buffet infantil, cheio de brinquedos enormes e eletrônicos, até pq Bianca nem sequer aproveitaria, seria um gasto a mais com algo que não seria aproveitado pela dona da festa. Resolvi procurar um buffet menor, mas com comidinhas deliciosas! Não me arrependo, tava tudo muito gostoso e todo mundo saiu elogiando tudo o que foi servido! Escolhi a dedo cada comidinha e decidi colocar tbm uma ilha de crepe, melhor decisão da vidaaa! Serviram de bebida além de refrigerante, água e sucos variados, nada de bebida alcoólica. Até pq, vamos combinar, álcool não combina com criança, né?

Como a festa seria apenas para a família, em torno de 50 convidados, decidi não fazer convite impresso, fiz pela Internet num site que faz convites fofíssimos, e enviei via whatsapp, facebook e email. 

A decoração eu havia fechado bem simples, queria algo bonitinho mas não muito grande, afinal, a festa seria pequena (até pq eu não queria uma confusão muito grande no dia pra não deixar Bianca agitada demais e irritada com a quantidade de gente, resolvi chamar apenas a família da gente, o que ja dava umas 50 pessoas rs). Mas, na semana da festa eu fui conversar com a decoradora para finalizar como ficaria a decoração e eu decidi aumentar para algo um pouquinho mais elaborado. Rs Eu me empolguei e queria fotos lindas!!

Falando em aumentar, eu havia fechado também o bolo e os doces para 50 pessoas, mas, mais uma vez, acabei me empolgando e de última hora aumentei tbm, o bolo mais simples de 2 andares se transformou num de 3! Haha

As fotos eu já sabia que seriam incríveis, contratei a mesma que fez meu ensaio de gestante, newborn de Bianca e seu ensaio de 6 meses! A gente fechou antes mesmo de Bianca fazer 4 meses! Rs

Os personalizados e lancheirinhas eu encomendei faltando uns 2 meses para a festa, pq eu confesso que nada do que eu via por aí me agradava.. quis encontrar algo que me encantasse e me desse a certeza de que tudo ficaria perfeito como imaginei! Esperar foi a melhor decisão, foi tudo maravilhoso!

A lancheirinha resolvi que não estaria recheada de baganas, como tradicionalmente se vê. Se eu não dou isso para a minha filha, não ia dar para o filho dos outros, né? Fora que já teria bastante doce na festa! Decidi que queria um kit arte, com livrinho de colorir, lapis de cor, giz de cera e massa de modelar, tudo personalizado com o nome de cada um para que as crianças aproveitassem bem mais! E deu super certo!!

Aluguei o telão para passar a retrospectiva da vida de Bianca logo antes dos Parabéns e a mesma empresa colocou iluminação no painel da decoração,  o que deu uma vida incrível, deixando tudo ainda mais lindo e as fotos incríveis! Recomendo muito fazer isso! 

O segundo vestido de Bianca eu decidi mandar fazer de última hora, porque encontrei um atelier que faz trabalhos encantadores! Conversei com ela e decidimos como seria o vestido faltando um mês pra festa. O resultado foi o que vcs viram: ficou incrível! 

O horário da festa teria que ser adaptado ao sono de Bianca. Não poderia ser à noite, já que ela dorme cedo e ficaria bem irritadinha. E como a duração da festa seria de 4 horas e esse é o tempo limite que ela passa acordada antes de dormir de novo, as opções eram: depois da soneca dela da manhã (ao meio dia) ou depois da soneca dela da tarde (às 16h). Optei por fazer à tarde e, como já era de se esperar, saímos do salão às 20:30h e Bianca adormeceu quando o carro fez a primeira curva rs Chegou em casa, vesti o pijama nela e dei o leite com ela dormindo mesmo, e foi pro berço! 

Já que no local não haviam brinquedos, optei por contratar animadores para distrair as crianças  (especialmente as mais velhas). Bianca adorou a parte que eles tocaram no violão músicas infantil, ficou vidrada e batendo palminhas!

Bianca se divertiu demais na festa!! Foi colo de todo mundo para tirar fotos, não ficou chorosinha nenhuma vez, troquei fralda lá, dei jantar na horinha dela, ela ficou no chão explorando tudo, principalmente a decoração, e empurrou seu carrinho de bonecas pela festa inteira! O que rendeu fotos lindas dela em pé sozinha enquanto ela se divertia!

Foi uma festa linda, mágica, emocionante e, apesar de eu ter saído de lá bem cansada, eu estava realizada!

Buffet: Renata Motta Gastronomia 
Decoração:Festejando com Arte
Bolo e doces: Cinthia Goes
Personalizados: Pra quem sonha colorido
Telão e iluminação: Mix Tenda e Luz
Animadores: Casamellada
Segundo vestido: Livia Gomes Atelier
Fotos: Priscilla Amorim


domingo, 6 de setembro de 2015

Viagem de avião com bebê

Olá, boa tarde!

Estamos sumidinhas porque os últimos dois dias foram bem corridos. Quarta dia de arrumação de mala para viajar e quinta a chegada em Natal e a arrumação das coisas por aqui. Estamos na casa da vovó e curtindo muito cada segundinho perto da família! Aproveitando que viajamos de avião esses dias, vim trazer dicas para viajar com bebê. 

Isso já me deixou apreensiva nas primeiras viagens (Bianca viajou pela primeira vez com 5 meses), mas como já é a terceira vez, já fiquei craque! rs Na verdade, eu acho até que quando o bebê é menor é mais fácil, vai ficando mais difícil quando ele vai ficando mais velho, afinal, se ele já sabe andar e quer explorar o mundo, porque ele vai ficar sentadinho quietinho no seu colo? Rs Bianca chorou bastante na primeira hora do voo, tentava dormir e acordava chorando e colocando o dedinho no ouvido, provavelmente sentido a pressão. Tadinha.. Mas depois dormiu e só acordou qd chegamos em casa 2:30h da manhã, o que foi bom pq aproveitei pra vestir o pijaminha e trocar a fralda. Às 3h ela já tinha dormido novamente, acordou às 6h, levei pra minha cama e dormiu até às 9h. E mamãe aproveitou e descansou tb!

Vamos às dicas para viajar de avião com bebê:

- Procure viajar de noite, no horário em que o bebê estaria dormindo, assim, ele provavelmente estará com soninho no voo e dará menos trabalho.

- Dê o peito ou a mamadeira na hora da decolagem e do pouso; quando o bebê suga e engole faz com que diminua o entupimento do ouvido (mas não é 100% eficaz, pode acontecer de doer mesmo assim.. dê a chupeta que também ajuda)

- Levar algo para o bebê que ele goste e se distraia no avião, pode ser um brinquedinho, um video no seu celular ou mesmo um objeto da sua bolsa (sabemos que muitas vezes o bebê prefere algo que nem é brinquedo rsrs)

- Você não sabe quanto tempo vai demorar o seu vôo, pode ser que atrase e para que você não tenha que ficar com o bebê no colo durante todo o tempo (afinal, você e ele cansam), não despache o carrinho junto com as malas, leve o carrinho até a porta do avião, lá eles mesmos levam para o porta malas do avião e te entregam na porrta do avião quando você chegar ao seu destino.

- Passar muito tempo viajando cansa muito o bebê pq ele acaba saindo de sua rotininha, fica muito tempo no colo e a pressão no ouvido entre subidas e descidas costumam deixá-los bem irritadinhos, portanto, prefira os voos diretos, sem escalas nem conexões

- A bagagem de mão muitas vezes deixam a gente de cabelo em pé, querendo mais braços para carregar tanta coisa e tanto peso, por isso, evite muita bagagem de mão, de preferência leve as suas coisas dentro da bolsa do bebê para diminuir o volume de coisas para carregar e facilitar a vida.

- Lembre de informar no ato da compra da passagem que você vai viajar com bebê e reserve o assento conforto

-Você não pode fazer checkin pela internet viajando com um bebê, portanto, chegue cedo no aeroporto e garanta que vocês vão ficar no assento conforto

- Se o bebê for muito novinho algumas empresas dispõem de bercinho para colocar na sua frente, mas se informe antes

- Leve o documento original do bebê, se não tiver ainda o RG, leve a certidão de nascimento

No mais, fique tranquila que passa rapidinho e logo você chega ao seu destino e vai poder curtir muito os passeios com seu bebê! 

Beijos, Fernanda. 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Chegada dos primeiros dentinhos - coluna da dentista Geórgia Faria



Bom dia!
Por aqui a chegada dos dentinhos ta sendo leenta. Rsrs Bianca já vai fazer 1 ano e só tem 2 embaixo, mas os 4 de cima estão bastante inchados há bem 1 mês! Tadinha, o sofrimento é grande.. Hoje a nossa colunista a dentista Geórgia Faria fala justamente sobre a chegadas dos primeiros dentinhos do bebê. Você tem dúvidas a respeito desse momento? Vamos ver o que ela tem a dizer! O post está bem completo e bastante esclarecedor! Espero que gostem!
Beijos, Fernanda!


"Seu bebe fica irritado, não quer comer, baba mais do o normal, leva tudo à boca e, às vezes, ainda aparece uma febre sem motivo. Serão os primeiros dentinhos chegando? Bem provavelmente, sim! É uma transição que, para alguns, pode acontecer quase sem nenhum sintoma, mas que, para maioria, vem associada a algum sofrimento para o bebê.
A literatura relata que os primeiros chegam aos 6 meses e as estatísticas confirmam isso. A maioria das crianças começa a mostrar os incisivos centrais inferiores bem por essa época mesmo, mas, que fique bem claro, isso não é uma regra e se o seu bebe ganhou dentinhos muito mais cedo ou muito mais tarde que isso, não se preocupe, é absolutamente normal. Há, inclusive, crianças que já nascem com dente ou, algumas que só começam a apresentar com mais de 1 ano.
As crianças têm 20 dentes de leite (decíduos) e devem levar aproximadamente 2 anos para completar essa dentição. Os sintomas como, coceira, inchaço na gengiva, muita baba, irritação e até febre leve são normais, uma vez que a gengiva está sendo rompida por uma estrutura dura e isso pode gerar uma discreta reação inflamatória local. Não é preciso medicar na maioria dos casos, basta ter paciência. Porém, podem ser utilizados analgésicos sistêmicos ou pomadas locais anestésicas ou antiinflamatórias para aliviar os sintomas. Sempre, claro, prescritos pelo pediatra ou odontopediatra. Mordedores gelados ou alimentos frios também podem ajudar o processo.
No mais, não fiquem nervosas se seu bebe, tão novinho, já tem dentes, basta começar a higiene deles, não há nada com o que se preocupar. E as mamães daqueles que demoram a aparecer os dentes, não fiquem ansiosas, aguardem, estimulem com mordedores e alimentos pastosos que, no tempo deles irão chegar normalmente. Apenas depois de 1 ano e meio sem dentes, o odontopediatra deverá solicitar radiografias e, se preciso, ajuda-los a nascer.
Um abraço carinhoso em todas, sempre a disposição, Geórgia."

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A chegada de um irmão - coluna da psicóloga Marianna Menezes




Boa tarde!!
Hoje a nossa colunista psicóloga Marianna Menezes abordou um assunto que tira o sono de muitas mamães que esperam (ou pensam em ter) o segundinho. O que fazer para que a chegada de um irmãozinho não traga desestrutura para a família e o filho mais velho não se sinta excluído, acarretando comportamentos preocupantes. Por aqui ainda não penso em ter o segundinho, mas confesso que sempre que considero essa possibilidade tais desdobramentos chegam a me preocupar (sem contar o cansaço extremo que eu sofri no início). Enfim, vamos ver o que a psicóloga tem a nos dizer sobre um tema tão delicado.
Beijos, Fernanda.

"Olá caras(os) leitoras(es)!

Nossa coluna quinzenal, hoje, abordará um tema bastante delicado e costuma dar trabalho às mamães e papais: Como lidar com o primogênito ante à chegada de um novo filho?
Importante saber que toda mudança, por mais planejada que seja, costuma ser desorganizadora; não poderia ser diferente com a chegada de um novo filho, que é uma mudança significativa na vida de uma família, por mais estrutura que possua.  Além das questões pessoais do: “será que dou conta de mais um?”, “será que tenho condições financeiras de criar mais um?”, “como ficará minha rotina quando ele chegar?”, existe o “e como o meu outro filho vai reagir?”
Existe uma crendice de que “ser pai de um segundo filho é mais fácil” pela experiência que se teve, entretanto, cada experiência é única e a chegada de um novo filho implica adaptações a todos, especialmente aos pais enquanto família nuclear. Nascido o caçula, os pais deparam-se com uma nova realidade em que precisam repartir seus horários entre dois filhos: um bebê que demanda cuidado integral e um filho mais velho que clama por atenção.
Com isso, não digo que o  ciúme por parte do primogênito não deve existir, ou é passível de ser prevenido, antes, ele é absolutamente normal e cumpre seu papel, isto é, nossa tarefa não será extinguí-lo, mas procurar provocar respostas mais adaptativas. Desta maneira, vislumbram-se alguns comportamentos no primogênito, como: agressividade, regressão a estágios anteriores do desenvolvimento, birras, isolamento, dificuldade de aprendizagem, dentre outros, e que costumam ocorrer não apenas quando do nascimento, mas já no período da gestação e hospitalização da mãe. Esses comportamentos são fruto de as crianças se sentirem inseguras, temerosas, culpadas, com sensação de abandono, manifestando comportamentos que evidenciem essa gama de sentimentos que as tomam e as deixam confusas.
Diante disso, o que fazer, então? Há uma série de medidas que podem ser adotadas pelos pais que auxiliarão a passar por esse período com mais tranquilidade, no que diz respeito ao filho mais velho:

1.    Primeiro de tudo, torne-o partícipe de cada etapa: Vale ajudar na escolha das cores do quarto do irmãozinho, ir a consulta de ultrassonografia, escolher um presente ou objetos do quarto, enfim, torná-lo bastante envolvido na chegada do irmão, cercando-o de atividades prazerosas e estimulantes nesse sentido.
2.    Se ele já consegue verbalizar, deixe-o expressar as razões do seu ciúme e aproveite esse momento para desmistificar qualquer pensamento mágico como: “eles vão amá-lo mais que a mim”, “eles vão achá-lo mais bonito e engraçado”, “eu vou ficar de escanteio”, “vou perder muitas coisas para ele” e toda a gama de dúvidas que possam estar rondando a cabecinha do seu filho.
3.    Mesmo em meio a correria de ser mãe de um recém-nascido, que lhe demanda quase todas as forças, horários e atenção, reserve um tempo, ainda que curto, para realizar alguma atividade com seu primogênito e faça desse momento único de vocês dois, explicando-lhe que, por mais que seja pouco tempo, pelos cuidados que o irmãozinho demanda, esse tempo é só de vocês dois e ele nunca deixará de ser importante e ter espaço em sua vida.
4.    Solicite-lhe ajuda em algumas tarefas em que pode contribuir, ajudando-lhe com o irmão caçula (banho, troca de fralda, mamadeira), será mais um momento dele junto a você, além de aproximá-lo do irmão. Lembre-se apenas de respeitar a vontade e limites dele nesse sentido para, ao invés de ser uma atividade prazerosa e que irá aproximar a todos, não seja um momento de desprazer e obrigação, gerando mais insatisfação e mais ciúme.
5.    Procure elogiar seus progressos e atitudes positivas para com o irmão mais novo, afim de reforçar tais comportamentos e diminuir as chances de comportamentos regressivos.
6.    Mostrar-lhe fotos de quando era bebê e explicar que ele também passou por todas aquelas fases e demandou todo aquele cuidado e tempo e que, assim como ele, o irmão logo crescerá e o tempo poderá ser melhor dividido entre todos.
7.    Mostrar a ele a vantagem de ser mais velho e todas as coisas que já pode fazer e poderá ensinar ao irmão mais novo. Ressaltar, inclusive, que esse irmão poderá ser seu grande amigo e companheiro de brincadeiras, de estudo, da vida.
8.    Não caia na paranoia de exigir silencio do seu filho o tempo inteiro; sempre válido lembrar que recém nascidos precisam se adequar a rotina da casa (horários, sons, hábitos) e não o inverso.
9.    Se possível, evite muitas mudanças ao mesmo tempo (casa, escola, cidade); A chegada de um irmão, por si só, já altera a dinâmica familiar e causa certa desorganização que já demandam uma delicada adaptação da criança, dessa forma, quanto menos mudanças nesse período, melhor.
10. Por fim, seja firme ante o aparecimento de comportamentos negativos; mostre o que fez de errado, explique o por quê e que não irá tolerar dali para a frente; importante frisar que o comportamento foi ruim, e não a criança.

Mas o mais importante de tudo é o diálogo aberto e o espaço para a expressão de tudo o que se passa; entretanto, observando-se comportamentos muito agressivos (inclusive dirigidos ao bebê), isolamento, queda no rendimento escolar, comportamentos regressivos (voltar a usar fralda ou chupeta, falar errado), aconselhável procurar ajuda psicológica especializada, ok? Quanto antes sua criança for acompanhada, menores as chances de apresentar algo mais preocupante e que demande um acompanhamento mais demorado.
Qualquer dúvida, só mandar através do blog ou pelo meu email pessoal!


Um abraço e até breve!"

*Marianna atende em Natal-RN como Psicóloga da Clínica Boucinhas e da Metacognitiva.